Funil de nutrição de leads: do Inbound ao fechamento com CRM

Funil de nutrição de leads
Fausto Reichert
Especialista em crescimento de empresas de tecnologia e cofundador da PipeRun. Com mais de 20 anos de experiência, ajudou centenas de empresas e vendedores a escalarem resultados com vendas consultivas B2B.
Sumário

Resumo do artigo:

Neste artigo, você vai aprender a como estruturar um funil de nutrição de leads, conectando marketing e CRM de forma simples;

Mostramos exemplos de segmentação por perfil e comportamento, automações de e-mails e integração entre funis de nutrição e o pipeline comercial dentro do CRM PipeRun;

Conteúdo indicado para gestores de vendas, SDRs e empresas B2B que precisam aumentar a taxa de conversão, reduzir o ciclo de vendas e ter mais previsibilidade nas metas.

Organizar um funil de nutrição de leads que ajude o time comercial a converter oportunidades em vendas é um desafio para quem trabalha com geração de demanda.

Muitos gestores até conseguem atrair um bom volume de contatos, mas acabam tendo problemas na transição entre marketing e vendas. 

Leads ficam parados, o time de vendas reclama da qualidade e o fechamento demora mais do que deveria… 

O que muitos não imaginam é que esse tipo de problema quase sempre nasce de um processo de nutrição mal estruturado ou sem visibilidade.

Isto é, quando o marketing dispara conteúdos genéricos para todos os leads e o comercial não sabe em que etapa cada contato está, o resultado é uma jornada pouco eficiente. 

A boa notícia? Existem algumas formas de resolver isso, tais como:

  • Integrando o funil de nutrição de leads ao CRM;
  • Criando um processo personalizado e orientado a dados.

Quer aprender a estruturar esse funil de ponta a ponta? Neste artigo, vamos te ajudar a mapear cada etapa, além de compartilhar exemplos para aplicar na sua operação.

Então, continue nos próximos tópicos e boa leitura! 

 

O papel do funil de nutrição na jornada B2

Quem trabalha com vendas B2B provavelmente sabe que ter um funil de nutrição de leads bem organizado não é uma questão de escolha

Hoje em dia, os ciclos são longos, os decisores são diversos e a disputa pela atenção acontece o tempo todo. Isso significa que, sem um processo bem definido, os leads podem ficar perdidos no meio do caminho.

Depois de acompanhar de perto a rotina de mais de 1.600 empresas nos últimos anos, pude perceber que a principal causa de perda de oportunidades não é a falta de leads.

Na verdade, o que mais trava a conversão é a falta de uma sequência de nutrição.

Conforme comentei, muita gente até gera demanda, mas não sabe quando abordar ou que tipo de conteúdo faz sentido em cada fase.

O CRM entra justamente para organizar esse fluxo. Isso porque, ele é capaz de:

  • Organizar a sequência de ações;
  • Garantir que marketing e vendas falem a mesma língua;
  • Ajudar o time comercial a entender quando o lead está realmente pronto para uma abordagem de fechamento.

Vale lembrar que um funil de nutrição de leads que funciona de verdade faz com que o vendedor chegue no lead certo, no momento adequado e, claro, com muito mais chance de ouvir um “sim”.

 

Ferramentas para nutrir e engajar leads

Nutrir leads é um trabalho ativo. Isso porque, exige consistência, personalização e, principalmente, o uso inteligente da tecnologia. 

Por isso, apenas enviar e-mails genéricos ou esperar que o lead avance sozinho na jornada não é suficiente.

Você e todo o time precisam de tecnologias que conectem comportamento, perfil e momento de compra.

Entre as ferramentas que mais geram resultado em operações B2B estão, por exemplo:

  • Automação de e-mails com base no comportamento do lead: cada clique, abertura ou visita ao site pode acionar uma resposta personalizada, ajustada ao estágio de maturidade de quem interage;
  • Segmentação dinâmica: o time de marketing consegue criar listas com base em dados como segmento, porte da empresa, cargo do lead e histórico de interações. Isso evita que o mesmo conteúdo chegue para leads em fases diferentes;
  • Integração entre CRM e ferramenta de automação de marketing: quando o sistema está conectado, o lead avança de forma natural da nutrição para o time comercial. Gatilhos de qualificação, como a passagem de MQL para SQL, também acontecem no tempo certo, com visibilidade para todos.

Você sabia? Empresas que trabalham com essa estrutura integrada têm um ganho enorme: segundo nossos dados internos na PipeRun, podem gerar até 32% mais oportunidades qualificadas.

 

Medindo a eficácia da nutrição

Ao contrário do que muitos pensam, criar fluxo de e-mails e sequência de conteúdos não significa que a nutrição está funcionando.

Quando o assunto é funil de nutrição de leads, o que mais importa é entender se o processo está ajudando a colocar mais oportunidades qualificadas no pipeline.

Não sabe por onde começar? Não se preocupe! Para isso, alguns indicadores precisam estar no radar de qualquer gestor. Por exemplo:

  • Taxa de conversão de MQL para SQL: mostra se os leads estão chegando no ponto certo antes de passar para o time comercial;
  • Tempo médio de nutrição: indica quanto tempo o lead leva entre o primeiro contato e a virada para oportunidade;
    Engajamento com os conteúdos enviados: taxas de abertura, clique e resposta ajudam a medir se a comunicação está gerando algum nível de atenção;
  • Influência nas vendas fechadas: leads bem nutridos costumam fechar mais rápido e com maior frequência.

Importante: ter todos esses dados integrados ao CRM, com dashboards claros e fáceis de ler, também faz a diferença. Com isso, é possível acompanhar o desempenho da nutrição e corrigir o que estiver travando os seus resultados.

 

Exemplo de automação de e-mails

Um lead que baixa um material rico dificilmente está pronto para falar com o time de vendas. 

No entanto, várias empresas tratam esse primeiro sinal de interesse como se fosse uma oportunidade madura. Falta contexto, engajamento e, principalmente, uma sequência de comunicação que faça sentido para o momento do lead.

Se você tem dúvidas sobre o que fazer depois que alguém baixou seus e-books, saiba que um fluxo simples pode resolver o problema. 

Uma boa sequência para esse cenário pode ter esse formato:

  • Dia 0: envio do e-book com um e-mail direto, contextualizando o material e orientando o lead sobre os próximos passos;
  • Dia 2: e-mail com convite para assistir a um vídeo que aprofunde o tema e leve o lead para uma landing page de produto relacionado;
    Dia 5: case rápido de uma empresa com perfil parecido, mostrando um resultado alcançado a partir de uma solução parecida com a que você oferece;
  • Dia 7: mensagem com uma pergunta objetiva sobre os desafios do lead, junto com o convite para agendar uma conversa com o time comercial.

Lembre-se que o fluxo precisa ser inteligente o bastante para parar automaticamente se o lead avançar, interagir ou solicitar contato antes do final dessa sequência. 

Caso contrário, a comunicação pode atrapalhar seu funil de nutrição de leads.

 

Segmentação por perfil e comportamento

Mandar o mesmo conteúdo para todo mundo da sua base é desperdiçar tempo e espaço na caixa de entrada do lead. 

Isso porque:

  • Quem ocupa um cargo estratégico: espera materiais com foco em resultados, dados de mercado e visão de negócio; 
  • Um profissional que atua na operação: busca tutoriais, checklists e exemplos práticos que resolvam problemas do dia a dia.

Por isso, a segmentação no funil de nutrição de leads precisa cruzar critérios diferentes, tais como:

  • Porte e setor da empresa: o desafio de uma startup de tecnologia não é o mesmo de uma indústria tradicional;
    Cargo e área de atuação: leads de marketing, vendas ou gestão têm interesses e dores completamente distintas;
  • Fonte de origem: o comportamento de quem chega por mídia paga costuma ser bem diferente de quem veio via indicação ou pesquisa orgânica;
  • Interações anteriores: abrir e-mails, clicar em links, visitar páginas específicas… tudo isso oferece pistas sobre o nível de interesse e o tipo de conteúdo mais adequado.

Em resumo, segmentar com esse nível de detalhe aumenta o poder de persuasão das suas mensagens e fortalece a autoridade da empresa ao longo da jornada de compra.

 

Integração com CRM e marketing

No final das contas, o que conecta todo o esforço de nutrição de leads é o CRM de vendas. 

Sem ele, o time de vendas trabalha no escuro, sem saber o histórico do lead ou o momento certo de entrar em contato.

Com o CRM, os dados de comportamento, interações anteriores e engajamento ficam centralizados. 

Desse você, você consegue criar alertas automáticos para que vendedores saibam exatamente quando e como agir.

No PipeRun, por exemplo, é possível:

  • Criar funis paralelos de nutrição, totalmente integrados ao pipeline comercial;
  • Automatizar tarefas para SDRs e closers, deixando claro quem precisa atuar e quando;
  • Visualizar toda a linha do tempo do lead, desde o primeiro toque até o momento da negociação;
  • Eliminar duplicidades para evitar o desperdício de esforço e dar mais escala para a operação.

Essa estrutura tem feito uma grande diferença para mais de 15 mil vendedores que hoje trabalham com mais previsibilidade e mais controle sobre o funil.

Quer descobrir tudo isso na prática? Então, teste o CRM PipeRun grátis por 14 dias e comece a colocar a nutrição em movimento dentro do seu negócio!

 

FAQ – Perguntas Frequentes

 

Por que a nutrição de leads é importante nas vendas B2B?

A nutrição de leads é importante em vendas B2B porque os ciclos de decisão costumam ser longos e envolvem vários influenciadores. Nesse sentido, um processo bem estruturado evita abordagens fora de hora, aumenta a qualificação das oportunidades e reduz o ciclo de vendas.

 

Quais ferramentas são usadas em um funil de nutrição de leads

As principais ferramentas são o CRM, plataformas de automação de marketing e sistemas de analytics. Juntas, elas permitem criar fluxos de e-mails, segmentar leads por perfil e comportamento e ativar alertas para que o time saiba o momento certo de agir.

 

Como o CRM ajuda na nutrição de leads

O CRM de vendas centraliza o histórico de interações, registra o engajamento do lead e também permite configurar gatilhos automáticos. Desse modo, o vendedor sabe quando o lead atingiu o estágio ideal para uma abordagem comercial. 

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