Dashboards de vendas: como tomar decisões estratégicas com dados em tempo real

Métricas e relatórios
Fausto Reichert
Especialista em crescimento de empresas de tecnologia e cofundador da PipeRun. Com mais de 20 anos de experiência, ajudou centenas de empresas e vendedores a escalarem resultados com vendas consultivas B2B.
Sumário

Resumo do artigo:

Neste artigo, você vai entender como usar dashboards de vendas para sair da gestão reativa e começar a tomar decisões baseadas em dados;

Abordamos a diferença entre gestão reativa e preditiva, como configurar dashboards no PipeRun por funil e vendedor, personalização por segmento e serviço, além de integrações com ferramentas de BI;

Conteúdo indicado para gestores comerciais, diretores de vendas e lideranças que precisam acompanhar a performance da equipe, medir canais de aquisição e tomar decisões rápidas.

Dashboards de vendas parecem ser a resposta para qualquer tomada de decisão.  

No entanto, muitos gestores continuam presos em relatórios manuais, gastando horas do dia para descobrir se o time está ou não no caminho certo.

Sabe aquele momento em que você precisa de uma resposta sobre performance e tem que acessar milhares de fontes para montar uma simples apresentação? 

Ou quando algum líder de cima pergunta como estão as vendas e você não tem certeza se os números são de ontem ou da semana passada?

Hoje, com tantas informações, medir o desempenho da equipe comercial e dos canais que geram leads realmente virou um desafio complexo. 

Para conseguir agir no tempo certo e tomar boas decisões, você precisa de organização e, consequentemente, de tecnologia.

Pensando em te ajudar a simplificar esse processo, criamos esse guia sobre métricas e relatórios.

Quer saber como usar dashboards de vendas para ter controle sobre os números e como configurar um no PipeRun? Então, continue a leitura a seguir!

 

O valor da visibilidade em tempo real para líderes de vendas 

Imagine que você é um piloto de avião tentando voar sem instrumentos. Você até consegue decolar, mas não tem ideia da altitude, velocidade ou direção. 

É mais ou menos assim que muitos líderes de vendas se sentem quando dependem apenas de relatórios semanais ou mensais.

Porém, quando você muda esse cenário e consegue ver o que está acontecendo agora, suas decisões passam a ser muito mais precisas.

Pense, por exemplo, no último trimestre do seu negócio:

  • Quantas oportunidades foram perdidas porque você descobriu um problema tarde demais? 
  • Quantas vezes você poderia ter ajustado a estratégia se soubesse que um canal estava performando mal ou que um vendedor estava com dificuldades?

Se esses números foram altos, saiba que existe uma saída e ela se chama dados em tempo real.

Em vez de descobrir problemas depois que já causaram prejuízo, você pode identificar tendências e agir antes que se tornem obstáculos.

 

Tomada de decisão baseada em dados e não em achismos

“Acho que o João está indo bem”, “me parece que o canal de LinkedIn está trazendo bons leads”, “tenho a impressão de que vamos bater a meta esse mês”. Soa familiar?

Podemos dizer que decisões baseadas em impressões são como apostas. Afinal, uma hora você pode acertar e, na outra, perder dinheiro. 

O problema é que no mundo dos negócios, principalmente B2B, nenhuma empresa pode se dar ao luxo de errar com frequência.

Nesse sentido, os dados existem para substituir suposições por certezas:

  • Se você olha para um dashboard e vê que seu vendedor converteu apenas 12% dos leads dele nos últimos 30 dias, você tem um problema para resolver;
  • Quando vê que o LinkedIn trouxe 200 leads, mas apenas 8 viraram clientes, sabe que precisa revisar a estratégia desse canal.

A diferença é simples: achismos te fazem reagir depois que o problema já aconteceu. Por outro lado, os dados permitem agir antes que o problema se torne um prejuízo.

 

Impactos da gestão reativa vs. gestão preditiva

Podemos dizer que, na gestão reativa, você sempre está correndo atrás do prejuízo. 

Ou seja, descobre os problemas quando já é tarde demais para evitá-los e passa grande parte do tempo “apagando incêndios”.

Na gestão preditiva, por sua vez, você consegue antecipar cenários e agir antes dos problemas aparecerem (ou se intensificarem).

Apenas com essas descrições, com qual delas você se identifica? 

Para entender melhor a diferença desses dois tipos de gestão, confira o resumo que preparamos:

Aspecto

Gestão Reativa

Gestão Preditiva

Timing de identificação

Descobre problemas no final do mês quando a meta já foi perdida.

Identifica tendências negativas na primeira quinzena e age de imediato.

Fonte de informação

Depende de relatórios mensais desatualizados.

Usa dashboards de vendas com dados em tempo real.

Momento de ação

Reage a crises depois que o prejuízo já aconteceu.

Antecipa cenários ruins antes que se concretizem.

Base para decisão

Toma decisões baseadas em impressões e achismos.

Fundamenta escolhas em métricas atualizadas.

Gestão da equipe

Corre atrás de vendedores com baixa performance no final do período.

Oferece suporte e treinamento assim que detecta queda na conversão.

Gestão de canais

Descobre canais ineficazes quando já perdeu muitos leads.

Ajusta os investimentos em canais com base na performance.

Resultado geral

Vive apagando incêndios e explicando resultados ruins.

Previne problemas e mantém resultados consistentes. 

Como você pode perceber, os dashboards de vendas são o que separa gestores reativos de gestores preditivos. 

Além disso, ter acesso a informações em tempo real também muda completamente o processo de tomada de decisão.

 

Como configurar dashboards estratégicos no PipeRun 

Configurar dashboards de vendas no PipeRun não é complicado, porém, exige planejamento para garantir que você esteja monitorando as métricas certas.

Muitos gestores cometem o erro de criar dashboards que mostram tudo, mas não respondem às principais perguntas do negócio. O resultado? Informação demais e insights de menos.

A chave para configurar um bom dashboard é começar pelas perguntas que você mais precisa responder:

  • Qual vendedor está travando no funil? 
  • Que canal está trazendo leads com maior taxa de conversão
  • Em que etapa estamos perdendo mais oportunidades?

Vale lembrar que, no CRM PipeRun, você tem flexibilidade para criar tanto visões gerais da operação quanto análises personalizadas. 

Quer saber como usar isso ao seu favor? Então, continue a seguir!

 

Visões operacionais por funil, vendedor e origem

Se você quer começar a usar os dashboards de vendas, precisa configurar as visões mais importantes para a operação. 

No PipeRun, isso significa criar relatórios que mostrem onde sua equipe está ganhando ou perdendo oportunidades: 

  • Por funil e etapas: acompanhe a taxa de conversão entre cada etapa do seu processo. Afinal, se você tem um funil com 5 etapas, precisa saber quantos leads passam da primeira para a segunda, da segunda para a terceira, e assim por diante;
  • Por vendedor: configure relatórios para mostrar a performance de cada pessoa da equipe. Quantos leads cada um recebeu? Qual a taxa de conversão individual? Quanto tempo cada vendedor leva para mover uma oportunidade para a próxima etapa? Esses dados ajudam a identificar quem precisa de suporte;
  • Por origem dos leads: monitore também quais canais estão trazendo os melhores resultados. LinkedIn, Google Ads, indicações, eventos, site… cada fonte precisa ter sua performance medida. Dessa forma, você pode ajustar ou cortar o que não está dando retorno.

Além disso, a ferramenta permite que você visualize essas informações em gráficos, tabelas e cards que atualizam automaticamente. 

 

Personalização por segmento, produto e canal de aquisição

Depois de ter as visões operacionais básicas, você pode criar análises mais específicas para outros aspectos:

  • Por segmento de cliente: se você atende empresas pequenas, médias e grandes, cada segmento precisa de acompanhamento separado. Isso porque, o ciclo de vendas é diferente e as estratégias mudam. Portanto, configure relatórios que mostrem a performance por segmento para entender onde você tem mais oportunidade de crescimento;
  • Por produto ou serviço: configure dashboards que mostrem vendas por serviço, tempo médio de fechamento de cada um e taxa de conversão específica. Essa visão ajuda a direcionar esforços para o que é mais rentável;
  • Por território ou região: se a sua equipe atende diferentes regiões, não deixe de ativar os relatórios por território. Assim, você pode identificar regiões com maior potencial, comparar performance entre territórios e ajustar as estratégias regionais.
  • Por canal de aquisição detalhado: se você usa o Google Ads, crie relatórios por campanha. Se trabalha com indicações, segmente por tipo de parceiro. Quanto mais granular for sua análise, mais inteligentes serão os investimentos. 

Ah, e você ainda pode combinar esses filtros para criar visões híbridas. Por exemplo: performance do produto X no segmento Y pela equipe Z. 

Essa flexibilidade permite responder perguntas do negócio sem depender de relatórios externos.

 

Integração entre dados comerciais e performance do negócio

Ter dados organizados nos dashboards de vendas é apenas o começo. 

O próximo nível é conectar essas informações com outros indicadores do negócio e ter uma visão completa do que está acontecendo na empresa.

Quando você integra dados comerciais com métricas financeiras, operacionais e de marketing, passa a entender causas e efeitos que antes passavam despercebidos. 

Quer saber mais? Detalhamos sobre como essa integração funciona na prática: 

 

Relatórios que antecipam riscos e oportunidades 

A diferença entre um gestor comum e um gestor estratégico está na capacidade de ver o que está por vir. 

Com o apoio de relatórios preditivos, você pode identificar tendências antes que se tornem problemas ou oportunidades perdidas.

No PipeRun, você consegue configurar relatórios que monitoram indicadores-chave de performance e alertam quando algo está fora do padrão normal:  

  • Forecast de receita: baseado no histórico de conversão e nas oportunidades atuais no pipeline. Com ele, é possível projetar quanto vai faturar nos próximos meses; Análise de tendências por período: compare performance atual com o mesmo período do ano anterior;
  • Identificação de gargalos no funil: monitore onde as oportunidades estão empacando. Isto é, se leads estão acumulando na etapa de “proposta enviada” por mais tempo que o normal, pode ser sinal de que os preços estão fora do mercado ou que a concorrência está mais agressiva;
  • Performance por vendedor em declínio: configure alertas que avisam quando a conversão de um vendedor cai em relação à média dele mesmo. Dessa forma, você pode oferecer suporte antes que impacte os resultados do time.
  • Oportunidades de upsell e cross-sell: identifique clientes que estão no momento ideal para expansão de conta. Analise, por exemplo, padrões de comportamento e histórico de compra para mapear oportunidades de crescimento dentro da base.

 

Exportação para BI (Data Studio, Power BI, etc.) e alertas automáticos 

Embora o PipeRun tenha dashboards robustos, algumas empresas precisam integrar dados comerciais com outras fontes de informação. 

Para isso, você pode exportar dados do PipeRun para ferramentas de Business Intelligence mais avançadas.

  • Integração com Google Data Studio: conecte os dados do PipeRun com informações do Google Analytics, Google Ads e outras ferramentas do Google Workspace. Assim, você consegue correlacionar tráfego do site, campanhas de marketing e resultados de vendas;
  • Exportação para Power BI: se sua empresa já usa o ecossistema Microsoft, pode integrar dados do PipeRun com Power BI para criar relatórios executivos mais complexos;
  • APIs para integrações customizadas: para empresas com necessidades mais específicas, o PipeRun oferece APIs que permitem extrair dados em tempo real e integrar com qualquer sistema de BI ou ferramenta de análise que você já usa;
  • Alertas automáticos: configure notificações que chegam quando algo importante acontece. Por exemplo: quando uma oportunidade grande avança no funil, quando um vendedor atinge a meta ou quando a performance geral cai abaixo do esperado.

 

Conclusão 

Depois de tudo que conversamos aqui, você já entende que dashboards de vendas bem configurados fazem a diferença para antecipar problemas.

A questão agora é: quando você vai parar de trabalhar no escuro e começar a tomar decisões baseadas em dados reais?

No PipeRun, você não precisa de semanas para ter dashboards funcionando. 

Em questão de pouco tempo, consegue configurar relatórios que mostram exatamente onde sua equipe está ganhando ou perdendo oportunidades.

Experimente o PipeRun gratuitamente por 14 dias e descubra como é ter controle total sobre seus dados comerciais. 

Sem compromisso, sem cartão de crédito, sem complicação. Apenas você, sua equipe e os insights que vão transformar seus resultados.

Se esse conteúdo foi útil para você, continue acompanhando nosso blog!

Toda semana, compartilhamos novos temas para te ajudar a vender mais e melhor.

Até a próxima!

 

FAQ – Perguntas Frequentes

 

O que um dashboard de vendas pode mostrar?

Um dashboard de vendas mostra performance individual de vendedores, andamento do funil em tempo real e análises por origem dos leads. Além disso, apresenta projeções de receita, comparações entre períodos e relatórios de forecast que ajudam no planejamento estratégico.

 

Por que usar um dashboard de vendas?

Dashboards de vendas eliminam relatórios manuais e permitem decisões baseadas em dados concretos. Consequentemente, você sai da gestão reativa e consegue antecipar problemas antes que impactem os resultados finais.

Mais automação. Mais economia. Mais resultado.

Contar com uma plataforma nacional de aceleração de vendas é muito mais negócio.

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