Funil de vendas: o que é, etapas, tipos e como escalar receitas recorrentes

funil de vendas modelo recorrente
Fausto Reichert
Especialista em crescimento de empresas de tecnologia e cofundador da PipeRun. Com mais de 20 anos de experiência, ajudou centenas de empresas e vendedores a escalarem resultados com vendas consultivas B2B.
Sumário

Resumo do artigo:

Neste artigo, você vai entender o que mudou no funil de vendas e como adaptar seu processo comercial ao novo comportamento de compra;

Explicamos como marketing e vendas atuam em conjunto, mas com funis diferentes, e como o CRM integra essas etapas;

Ideal para líderes comerciais, times de marketing e empresas de serviço que buscam melhorar a conversão, reduzir desperdícios e fortalecer o relacionamento com o cliente em todas as fases.

O funil de vendas é uma representação das etapas que um cliente percorre antes de fechar negócio.

Ele ajuda a entender por onde as oportunidades estão passando, em quais etapas elas travam e o que precisa ser feito para que avancem.

Durante muito tempo, o funil seguia uma lógica simples: o cliente era impactado, demonstrava interesse, conversava com um vendedor e decidia pela compra. 

Hoje, esse caminho raramente é linear. As etapas se multiplicaram, os canais se misturaram e o ritmo de decisão mudou. Isso significa que o que funcionava há alguns anos já não serve mais para uma jornada de compra tão acelerada.

Se você acredita que precisa otimizar seu funil, mas não sabe por onde começar, chegou no lugar certo.

Neste artigo, vamos te explicar o passo a passo para montar um funil de vendas mais moderno e conectado com a forma como as decisões de compra acontecem hoje.

Pronto para começar? Então, vamos lá!

 

O que é funil de vendas e por que CEOs e Gerentes precisam dominar isso agora?

Em resumo, o funil de vendas é um modelo usado para representar todas as etapas que uma pessoa percorre antes de se tornar cliente. 

Ele começa com um grande número de potenciais interessados e vai afunilando à medida que alguns avançam e outros ficam pelo caminho.

O nome “funil” se refere justamente ao formato desse processo: no topo, entram vários contatos; no final, apenas parte delas chega ao momento do fechamento. 

E é exatamente por isso que todo CEO e gerente comercial precisa entender como estruturar e gerir esse processo.

Quem já enfrentou um mês sem bater meta sabe que a falta de previsibilidade é o maior risco de uma operação de vendas.

O funil, por sua vez, é o caminho mais direto entre o caos e uma máquina comercial previsível. 

Não se trata de teoria, mas de método, processo e gestão com base em dados. Logo, se você ainda não domina isso, está apostando no acaso. 

 

Etapas do funil de vendas: do lead ao cliente recorrente

Um funil de vendas bem estruturado vai muito além de captar e fechar. Afinal, ele organiza todas as fases da jornada comercial, desde o primeiro contato até a fidelização. 

Por isso, também garante mais previsibilidade, menos retrabalho e um crescimento sustentável no longo prazo. 

Descubra abaixo como cada etapa se conecta em um processo que prioriza inteligência comercial e foco no cliente.

 

1. Geração e captação de leads

A base de todo funil de vendas começa aqui. Seu objetivo não é apenas gerar volume, mas atrair leads realmente alinhados com o perfil de cliente ideal (ICP)

Para isso, é preciso usar canais diversos e integrados:

  • Landing pages otimizadas, integradas ao CRM para entrada automática de leads;
  • Formulários inteligentes que adaptam campos conforme as respostas;
  • Captação via inbound (conteúdo, SEO, redes sociais), outbound e WhatsApp;
  • Estratégias de SEO de cauda longa voltadas a termos do B2B, como “gerar leads para serviços recorrentes”.

 

2. Qualificação e diagnóstico

Na etapa de qualificação e diagnóstico começa o trabalho do time comercial. O foco aqui é entender se o lead tem fit com a solução e se está no momento certo para avançar. 

Lembrando que quanto melhor o diagnóstico, maiores serão as chances de conversão.

O que não pode faltar nessa etapa:

  • Pré-vendas estruturado com scoring automatizado que prioriza os leads mais quentes;
  • Enriquecimento de dados com base em comportamento, histórico e perfil da empresa;
  • Segmentação por nível de interesse e aderência ao problema que a solução resolve;
  • Ferramentas de inteligência comercial com IA e Big Data para refinar a análise.

 

3. Apresentação da solução

No momento da apresentação da solução, o vendedor já tem insumos suficientes para apresentar aquilo que oferece de forma personalizada. 

Nesse sentido, a abordagem deixa de ser genérica e passa a ser consultiva, com foco na dor do lead.

Para ter sucesso aqui, você precisa contar com:

  • Apresentação orientada a dados, mostrando retorno financeiro (ROI) e plano mais adequado;
  • Proposta comercial preparada ainda durante a reunião, com base no diagnóstico prévio;
  • Conteúdos estratégicos como cases e FAQs para antecipar objeções e aumentar a confiança.

 

4. Proposta, negociação e fechamento

O lead está confiante, já enxerga valor e só precisa de um processo fluido para fechar negócio com você. Por isso, a eficiência aqui reduz atrito e acelera a conversão.

Fazem parte dessa etapa:

  • Envio de propostas digitais com campos para assinatura e aceite online;
  • Follow-ups automáticos que variam conforme a interação do lead com a proposta;
  • Agenda de fechamento diretamente no CRM, com registro de cada contato e status da negociação.

 

5. Onboarding e retenção

Conforme comentamos por aqui, a venda não termina com o “sim”. O pós-venda é parte do funil e influencia na longevidade do contrato. 

Portanto, você deve garantir valor contínuo e preparar o terreno para renovação e expansão.

Algumas práticas ajudam muito a ter sucesso nessa etapa, tais como:

  • Onboarding estruturado em etapas dentro do CRM de vendas, com entregas e metas bem definidas;
  • Alertas de renovação, reengajamento e risco de churn integrados ao funil de CS;
  • Monitoramento de satisfação e planos de expansão de contrato para aumentar o LTV e reduzir cancelamentos.

 

Tipos de funil: por que sua operação deve ser segmentada por jornada? 

Empresas que operam com vendas consultivas e serviços recorrentes não podem depender de um único funil genérico. 

Dividir a operação por tipo de jornada é a chave para tratar cada etapa com mais foco, previsibilidade e inteligência comercial. 

É isso que também torna possível escalar com controle e performance.

 

Funil de pré-vendas

Essa etapa concentra o trabalho de prospecção ativa, qualificação e diagnóstico. Aqui, o foco está em entender se o lead realmente tem fit com a solução.

Ações necessárias:

  • Abordagem centrada no ICP (perfil de cliente ideal) e na dor principal do lead;
  • Análise de prontidão para a compra com base em critérios como autoridade, orçamento e urgência;
  • Automação do scoring e roteiros inteligentes para priorização de boas oportunidades;
  • Integração com ferramentas de prospecção e enriquecimento de dados.

 

Funil de vendas

Com leads qualificados em mãos, o time de vendas entra com foco total na conversão. O objetivo? Apresentar a solução e mostrar o retorno que ela pode gerar.

Ações necessárias:

  • Apresentações personalizadas com foco em ROI e impacto nos indicadores do cliente;
  • Gestão de propostas e negociações diretamente no CRM, com registro de cada avanço;
  • Acompanhamento de ciclos curtos de vendas, ideal para serviços B2B com ticket médio validad;
  • Follow-ups automáticos e agendamento de reuniões com base em interesse.

 

Funil de pós-vendas

A jornada continua depois do contrato assinado. Logo, a função aqui é proteger a receita, aumentar o LTV e manter o cliente por mais tempo.

Ações necessárias:

  • Onboarding com etapas claras e, principalmente, entregas acompanhadas via CRM;
  • Monitoramento ativo da saúde da conta e engajamento com CS;
  • Gatilhos de risco e alertas para churn, com ações corretivas em tempo real;
  • Estratégias de expansão e upsell com base no uso da solução e metas do cliente;

 

Funil de WhatsApp

Não é novidade para ninguém que o WhatsApp virou parte central da operação comercial. Portanto, ter um funil dedicado a esse canal garante mais conversões com menos atrito.

Ações necessárias:

  • Mensageria estruturada com gatilhos, respostas rápidas e roteiros consultivos;
  • Conversas rastreadas no CRM e distribuídas por etapa do funil;
  • Integração nativa com automações de pré-vendas, vendas e pós-venda.

 

Qual é a diferença entre jornada de compra e funil de vendas?

Muita gente confunde os dois termos, mas funil de vendas e jornada de compra não são a mesma coisa. 

Embora eles estejam conectados, cada um tem um papel dentro da estratégia comercial e de marketing.

Para te ajudar a entender, montamos essa tabela comparativa:

Jornada de compra

Funil de vendas

Representa o caminho completo percorrido pelo cliente

Representa a estrutura criada pela empresa para acompanhar esse caminho

Parte da perspectiva do próprio cliente

Parte da perspectiva dos times de marketing e venda

Começa com a descoberta de um problema ou necessidade

Começa com a entrada do lead no processo comercial

Inclui o pós-venda: uso da solução, fidelização e recompra

Normalmente termina no fechamento da venda

É única para cada cliente e pode variar bastante

É um modelo padronizado com etapas definidas

Ajuda a entender o comportamento de compra

Ajuda a organizar ações comerciais e priorizar esforços

Envolve sentimentos, dúvidas e decisões do cliente

Envolve etapas, métricas e processos internos

 

Como criar um funil de vendas?

Criar um funil de vendas não tem a ver com desenhar caixinhas em uma lousa ou planilha. 

Para criar um, você precisa entender como as pessoas compram da sua empresa e usar esse conhecimento para montar um processo que faça sentido do início ao fim.

Portanto, se você ainda não tem uma estrutura bem definida ou sente que o funil não está funcionando como deveria, revise o caminho inteiro. 

Você deve analisar desde a forma como os leads chegam até o momento em que fecham (ou desistem). 

Nos tópicos abaixo, compartilhamos um passo a passo para montar um funil de vendas para empresas de serviço B2B, com etapas definidas e ações para cada fase.

 

1. Alinhe a jornada de compra com o processo de vendas

Antes de tudo, procure entender como seus clientes fecham negócio. Para isso, pergunte-se:

  • Quais caminhos elas percorrem até fechar?
  • O que eles costumam pesquisar?
  • Quais dúvidas aparecem em cada etapa?

A partir dessas informações, organize seu processo comercial de forma coerente com a realidade dos seus clientes. 

IMPORTANTE: o funil só funciona quando acompanha a jornada verdadeira de quem compra.

 

2. Defina as etapas e os gatilhos do funil

Depois disso, defina as fases do seu funil de vendas, com critérios objetivos para movimentar o lead de uma etapa para a outra.

Aqui vão alguns exemplos de gatilhos:

  • Preencheu um formulário?
  • Abriu uma proposta?
  • Solicitou uma reunião?

Definitivamente, esses sinais mostram o grau de interesse e ajudam o time comercial a entender quando agir.

 

3. Posicione as oportunidades dentro do funil de vendas

O terceiro passo para criar seu funil de vendas é analisar os leads ativos e descobrir em qual etapa eles realmente estão. 

No entanto, muitas empresas mantêm contatos no funil sem critério — e isso acaba distorcendo os dados e prejudicando a previsão de vendas.

Esse mapeamento serve, justamente, para validar se as etapas definidas fazem sentido ou se precisam ser ajustadas para refletir a realidade.

 

4. Monte um plano de ação para cada etapa

Outro passo importante é definir o que seus vendedores devem fazer em cada etapa do funil de vendas:

  • Quando o vendedor deve fazer contato?
  • O que falar em cada fase?
  • Como registrar cada avanço no CRM?

Padronizar a abordagem é importante para manter a consistência, reduzir falhas de comunicação e, principalmente, melhorar o aproveitamento das oportunidades.

Não se esqueça de documentar tudo isso em guias práticos. Desse modo, qualquer pessoa da equipe consegue aplicar no dia a dia.

 

5. Análise e implemente melhorias continuamente

Assim como suas campanhas de marketing, o seu funil de vendas também precisa ser monitorado com frequência. 

Sendo assim, não esqueça de avaliar:

  • Onde os leads param?
  • Quanto tempo ficam em cada etapa?
  • Qual é a taxa de conversão entre fases?

Com base nesses dados, identifique possíveis gargalos e ajuste a estratégia. Além disso, observe o desempenho individual da equipe para que as boas práticas de vendedores com alta conversão possam ser replicadas.

 

Quais são os tipos de leads que entram no funil de vendas?

Quem trabalha com vendas sabe que nem todo lead que entra no funil está pronto para comprar. 

Alguns ainda estão entendendo que têm um problema, outros já conhecem a solução e estão perto de decidir….  

Nesse sentido, saber identificar em qual estágio cada contato está é essencial para que seu time possa agir na hora certa:

  • Leads frios: conhecem pouco sobre sua empresa, têm pouca ou nenhuma interação com seus canais e ainda não enxergam uma dor ou necessidade. Estão no início da jornada e, por isso, precisam ser nutridos com conteúdos;
  • Leads mornos: já demonstraram interesse pelo que você oferece, consumiram conteúdos e estão pesquisando soluções. Ou seja, ainda não estão prontos para comprar, mas já mostram sinais de que podem avançar com o apoio do time de pré-vendas;
  • Leads quentes: entendem o problema, conhecem sua solução e demonstram intenção de compra. São os leads que pedem orçamento, respondem abordagens comerciais e estão prontos para negociar com o time de vendas.

 

Quais são as melhores práticas para gerenciar seu funil?

Cuidar do funil de vendas é algo que, na prática, envolve lidar com muitos detalhes ao mesmo tempo. 

Afinal, os vendedores estão em contato todos os dias com pessoas, dores, urgências e expectativas que nem sempre seguem um padrão. 

E é aí que mora o desafio: o que parece organizado no papel, na rotina pode virar um emaranhado difícil de acompanhar.

Para evitar isso, existem algumas práticas simples que podem ajudar a manter o processo mais funcional. Confira algumas delas abaixo!

 

1. Mantenha um pipeline saudável

Um pipeline saudável é aquele que cresce de forma consistente, sem sobrecarregar os vendedores. 

Muitas não imaginam, mas a chave para isso é o equilíbrio: novas oportunidades devem entrar enquanto outras avançam ou se encerram.

Segundo Fausto Reichert, CRO da PipeRun, mais importante do que medir quantos leads entraram é entender quantos foram realmente processados. O que teve ganho ou perda é o que revela a saúde do funil.

Por isso, você deve acompanhar indicadores como:

  • Volume total de oportunidades ativas;
  • Distribuição equilibrada entre as etapas;
  • Tempo médio que cada lead permanece em cada fase.

IMPORTANTE: nenhuma oportunidade deve ficar parada sem acompanhamento. Afinal, leads esquecidos são chances desperdiçadas e, muitas vezes, ganhas pela concorrência.

 

2. Priorize as oportunidades certas

Você sabia que nem toda oportunidade merece o mesmo esforço do time comercial?

Leads com ciclo de venda longo ou ticket abaixo do ideal podem comprometer seus resultados, principalmente se exigem muita dedicação para fechar.

Durante a qualificação, observe:

  • Tipo de cliente que tende a fechar mais rápido;
  • Perfil com melhor custo de aquisição (CAC);
  • Comportamento semelhante ao de clientes já fechados.

Ademais, priorizar os leads certos melhora a conversão e ainda evita desperdício de tempo com negociações inviáveis.

 

3. Saiba quando descartar ou congelar uma oportunidade

Como comentamos, leads que não evoluem ao longo do funil de vendas precisam sair do caminho. 

Isso porque, eles ocupam espaço no pipeline, atrapalham as previsões e criam uma falsa sensação de volume.

O que fazer nesse sentido?

  • Se o lead fechou com outro fornecedor, descarte e direcione para nutrição leve, como newsletter;
  • Se o interesse existe, mas o momento não é agora, congele e agende um retorno.

IMPORTANTE: ambos os casos exigem follow-up objetivo, com registro no CRM e ações planejadas.

 

4. Acompanhe as métricas 

Monitorar o funil é mais do que contar quantos leads entraram ou saíram. É entender o ritmo de vendas e onde os gargalos estão.

Algumas métricas que merecem atenção são:

  • Taxa de conversão por etapa: mostra onde os leads estão avançando bem e onde estão parando;
  • Tempo médio em cada fase: revela se o ciclo de vendas está dentro do esperado ou se está lento demais;
  • Ticket médio das oportunidades: ajuda a priorizar os leads com maior potencial de receita;
  • Volume de leads por vendedor: indica se a distribuição está equilibrada ou se alguém está sobrecarregado (ou com poucas oportunidades).

Em resumo, esses dados mostram o desempenho do funil e podem te ajudar a tomar decisões mais rápidas e alinhadas com a operação.

 

5. Crie uma cultura de melhoria contínua

Se você chegou até aqui, já deve saber que gerenciar o funil não é tarefa isolada. Todo esse trabalho precisa estar atrelado a uma cultura de aprendizado contínuo. 

Isto é, o time de vendas deve saber quais abordagens funcionam melhor, onde os leads travam e como evoluir a conversa.

Algumas boas práticas incluem, por exemplo:

  • Revisar relatórios do CRM com frequência;
  • Mapear objeções mais comuns por etapa;
    Aplicar treinamentos com base em dados reais;
  • Compartilhar aprendizados entre vendedores.

O resultado é um time mais preparado, com repertório para contornar objeções e capacidade de fechar mais negócios.

 

Como funciona o funil de vendas inbound?

No inbound, o funil começa quando o cliente encontra sua marca de forma espontânea. 

Pode ser por meio de uma busca no Google, redes sociais ou conteúdos que despertem o interesse da pessoa, por exemplo.

Principais etapas do funil inbound:

  • Geração de interesse: produção de conteúdo relevante em blogs, redes e materiais educativos;
  • Captura de contatos: troca de dados por conteúdo mais aprofundado (e-books, checklists, guias);
  • Nutrição: envio de conteúdo personalizado para manter o relacionamento ativo;
  • Contato comercial: abordagem do time de vendas quando o lead demonstra intenção de compra.

 

Como funciona o funil de vendas outbound?

No outbound, a empresa vai atrás do cliente. Logo, o processo é conduzido pelo time comercial, que identifica oportunidades com base em perfil e faz o primeiro contato.

Principais etapas do funil outbound:

  • Identificação: mapeamento de empresas ou pessoas com perfil ideal;
  • Primeiro contato: abordagem ativa por telefone, e-mail ou WhatsApp;
  • Diagnóstico: levantamento das necessidades e alinhamento de expectativas;
  • Negociação: apresentação da proposta, contorno de objeções e fechamento.

 

 

Comparativo entre Inbound e Outbound no funil de vendas

Para escolher o tipo de abordagem mais alinhado ao seu processo comercial, entenda como o funil de vendas se comporta em estratégias inbound e outbound. 

A tabela abaixo resume as principais diferenças, vantagens e pontos de atenção em cada modelo:

Aspecto

Inbound

Outbound

Forma de atração

O cliente encontra sua empresa por meio de conteúdo e canais orgânicos

Sua empresa identifica e aborda ativamente o cliente

Velocidade dos resultados

Crescimento gradual e de longo prazo

Resultados mais rápidos após o início das ações

Custo por lead

Diminui com o tempo, já que o conteúdo continua gerando resultado

Tende a ser mais alto e constante

Qualidade dos leads

Leads mais qualificados, que já conhecem a solução

Leads frios, exigem mais esforço para gerar interesse

Escalabilidade

Cresce conforme a audiência e o conteúdo amadurecem

Escala com investimento direto em equipe e mídia

Relacionamento

Relacionamento mais profundo e duradouro

Contato mais pontual, focado na conversão imediata

Produção de conteúdo

Demanda constante de conteúdo relevante

Exige menos conteúdo, foco em roteiro e abordagem consultiva

Resistência do lead

Menor resistência, pois o interesse partiu do cliente

Pode gerar objeção por ser um contato não solicitado

 

Como fazer uma gestão do funil de vendas usando o CRM? Dicas de especialistas

Segundo Fausto Reichert e Carlos Bortolotto, gestores da PipeRun, um bom CRM precisa ser mais do que uma ferramenta de organização. 

Ele deve servir como um guia visual e estratégico para o time comercial entender onde cada oportunidade está, o que precisa ser feito e qual é a próxima ação esperada.

Para isso, eles reforçam algumas boas práticas:

  • Definir bem as etapas do funil: o funil precisa refletir o processo comercial real da sua empresa. Sendo assim, não adianta criar várias fases se os vendedores não entendem a diferença entre elas. Conforme Carlos destacou, o ideal é que qualquer pessoa que olhe para o funil saiba exatamente onde cada lead está e o que precisa ser feito para avançar;
  • Ter gatilhos para movimentar oportunidades: a movimentação no funil também precisa ser objetiva e baseada em critérios definidos. Fausto explica que cada etapa deve ter perguntas que ajudem o vendedor a identificar se é hora de seguir ou se ainda falta maturidade na oportunidade;
  • Usar o funil para prever resultados: quando o funil é bem estruturado e as informações estão atualizadas, é possível ter previsibilidade nas vendas. Inclusive, Carlos comenta que um dos grandes ganhos do CRM é enxergar a projeção de vendas a partir da taxa de conversão por etapa e do volume atual de oportunidade;
  • Evitar acúmulo de leads mal qualificados: Fausto alerta que um funil lotado de oportunidades que não avançam atrapalha mais do que ajuda. Por isso, ele recomenda sempre revisar o pipeline, congelar leads que não estão prontos ou descartar aqueles que já não fazem mais sentido.

 

WEBINAR | Como Fazer a Gestão do Funil de Vendas

 

Como marketing e vendas trabalham juntos, mas em funis separados?

Cada área da empresa tem seu próprio funil, com etapas específicas para seus objetivos. 

O marketing, por exemplo, pode operar com dois funis distintos: 

  • Um voltado à nutrição;
  • Outro à qualificação dos leads. 

Já as vendas contam com seu processo comercial, que começa a partir da entrega dos MQLs.

Para garantir fluidez entre essas etapas, é importante usar um CRM de vendas que concentre as informações e mantenha os times alinhados. 

Descubra como isso se organiza na prática:

 

Geração de leads

  • A equipe de marketing atrai contatos por meio de SEO, redes sociais, campanhas, conteúdo e eventos;
  • O time de vendas contribui mapeando o ICP e refinando o perfil dos leads ideais para direcionar melhor os esforços.

 

Nutrição de leads

  • O time de marketing envia conteúdos segmentados para cada etapa da jornada e constrói credibilidade;
  • A equipe comercial mantém o contato com leads promissores, usando os materiais do marketing para estreitar o relacionamento.

 

Qualificação de leads

  • Marketing usar automações e lead scoring para identificar quem está mais pronto para o time comercial;
  • Vendas avalia os MQLs, qualifica como SQLs e inicia uma abordagem mais consultiva.

 

Integração constante

  • Reuniões regulares entre os times ajudam a alinhar critérios e revisar resultados;
  • O uso compartilhado de CRM e plataformas de automação permite ajustes rápidos e visibilidade total das interações;
  • Feedbacks de vendas sobre a qualidade dos leads retornam para o marketing aprimorar sua estratégia.

 

Conclusão do ciclo de vendas

  • Quando o lead está maduro, vendas assume a negociação;
  • O time de marketing continua oferecendo conteúdos de apoio para reforçar confiança e valor;
  • O alinhamento entre os times fortalece a conversão e mantém o relacionamento no pós-venda.

 

Por que usar o CRM PipeRun para gerenciar seu funil de vendas?

Gerenciar o funil de vendas com eficiência exige muito mais do que planilhas ou anotações soltas. 

O CRM PipeRun oferece uma estrutura completa, pensada para empresas que vendem serviços B2B e precisam de previsibilidade, controle e escala. 

Descubra por que ele é o CRM ideal para sua operação:

 

Organização e centralização de leads

Para começar, o CRM PipeRun substitui planilhas, anotações soltas e sistemas paralelos por uma estrutura conectada. 

Isso significa que todos os contatos ficam armazenados em um só lugar, com histórico completo de interações e dados atualizados. 

Desse modo, você evita retrabalho e garante que nenhuma oportunidade se perca no caminho.

 

Automação de tarefas e etapas

Em vez de depender da memória do vendedor, o CRM PipeRun executa fluxos automáticos de follow-up, e-mails e mensagens no WhatsApp com base nas ações do lead. 

Esse tipo de automação gera ritmo no processo comercial, reduz tarefas manuais e ainda acelera o ciclo de vendas sem comprometer a personalização.

 

Dashboards visuais e KPIs em tempo real

Com os painéis de controle do PipeRun, você pode visualizar gargalos e acompanhar o desempenho do time em tempo real. 

Todas essas informações formam a base para decisões mais precisas, além de permitir que cada vendedor entenda onde precisa evoluir para fechar mais negócios.

 

Integração multicanal

Além dessas vantagens, todas as conversas feitas por WhatsApp, e-mail, telefone e chat ficam reunidas dentro do CRM. 

Na prática, a centralização das informações garante continuidade no relacionamento, evita falhas de comunicação e traz mais contexto para a abordagem, sem necessidade de alternar entre diferentes plataformas.

 

Crescimento escalável com previsibilidade

Se você quer aumentar as vendas sem precisar ampliar o time a cada nova meta, saiba que o CRM PipeRun também pode te ajudar! 

Com processos bem definidos, fluxos automatizados e informações confiáveis em um só lugar, sua equipe consegue atender mais leads com mais qualidade, mantendo o controle sobre cada etapa da operação.

 

Casos reais de empresas de serviços recorrentes no Brasil

Setores diferentes, uma mesma conclusão: o funil certo faz a diferença!

Conheça alguns cases de empresas de serviços recorrentes que conquistaram grandes resultados otimizando o funil de vendas com o PipeRun:

 

3MIND (agência de publicidade)

Com o PipeRun, a 3MIND reduziu 73% do lead time e acelerou a qualificação de leads em 94%.

“A PipeRun, com seus recursos e automações, foi decisiva para acelerarmos nossos processos e melhorarmos nossos indicadores.” — Victor de Souza, Sócio e Diretor Comercial

 

Wiz (consultoria)

A Wiz automatizou seus funis kanban, reduziu pela metade o tempo de prospecção e estruturou um fluxo mais confiável.

“Temos plena confiança e segurança de que temos e teremos tudo o que precisamos na PipeRun. — Victor Ludwig, Líder de Estruturação de Serviços

 

Fix Pay (fintech)

A Fix Pay integrou Power BI ao PipeRun e reduziu o SLA de atendimento. Resultado? Mais conversões e uma jornada unificada

“Qualificamos significativamente o processo de vendas com a integração entre PipeRun, Power BI e geolocalização.” — Samuel Azevedo, Sales Ops

 

Focus Invest (investimentos)

Com um funil mais estruturado, a Focus Invest aumentou a eficiência da equipe e o volume de vendas.

“Você canaliza os esforços para dentro do funil e consegue ser mais assertivo. É vital para a nossa parte operacional.” — André Momberger, Sócio-fundador

Quer saber mais? Acesse nossa página de cases de sucesso e descubra mais empresas que já estão acelerando seus resultados com o PipeRun.

 

Conteúdo relacionado: guia completo sobre funil de vendas

Quer aprofundar em cada parte do processo? Então, confira conteúdos que detalham desde a estrutura básica até a gestão de jornadas específicas:

 

Estruture seu funil com PipeRun e venda com inteligência

Se chegou até aqui, já entendeu que um funil bem definido não é só um mapa de etapas — é uma ferramenta de crescimento. 

E quando ele é construído com as ferramentas certas, como o CRM PipeRun, o impacto vai muito além da organização… Você ganha previsibilidade, produtividade e escala.

Fale com um especialista PipeRun e descubra como estruturar um funil de vendas conectado à sua realidade, com foco em receita recorrente e clientes que ficam!

 

Conclusão

Conforme comentamos, o funil de vendas mudou muito nos últimos anos.  O que antes era um processo único de captação até o fechamento, hoje é algo muito mais estratégico e especializado. 

E não foi só o processo que evoluiu, o próprio cliente mudou. Agora, ele chega mais preparado, mais exigente e esperando um atendimento personalizado.

Por isso, ter um funil de vendas bem estruturado é uma questão de sobrevivência.

Quando você olha mais de perto, percebe que cada etapa do funil tem seu momento e seu propósito. 

Marketing nutre, pré-vendas qualifica e vendas fecha, com cada um fazendo o que faz de melhor.

Lembrando que, quanto mais você aprender sobre esse novo jeito de vender, mais preparado estará para os desafios que virão.

Gostou do que aprendeu? Então, continue de olho no nosso blog para descobrir mais dicas sobre vendas, marketing e gestão.

Ah, e quando estiver pronto para dar o próximo passo na otimização do seu processo de vendas, estamos aqui para ajudar.

Até a próxima e boas vendas!

 

FAQ – Perguntas Frequentes

 

Quais são as 4 etapas do funil de vendas?

As etapas clássicas do funil são: consciência, interesse, desejo e ação (AIDA). No entanto, esse processo evoluiu bastante nos últimos anos.

Hoje, ele se divide em 3 funis especializados e complementares. Assim, marketing cuida da atração e interesse, pré-vendas qualifica, e vendas trabalha no fechamento. Por fim, o pós-vendas assume a relação com o cliente.

 

O que significa funil de vendas?

Funil de vendas é o caminho que uma pessoa percorre desde o primeiro contato até se tornar cliente. O nome “funil” vem do formato: muitos interessados no início, que vão se afunilando conforme avançam para a compra.

Em resumo, cada etapa representa um nível diferente de interesse do potencial cliente. No final, ficam apenas aqueles realmente prontos para fechar negócio. 

 

Como fazer o funil de vendas?

Para fazer seu funil de vendas, comece definindo as etapas que fazem sentido para seu negócio. Em seguida, estabeleça critério para um lead avançar de uma fase para outra e configure suas ferramentas para acompanhar cada movimento do processo.  Ao final, treine sua equipe para seguir esse novo fluxo e mantenha todos alinhados com os objetivos.

Por fim, não se esqueça de medir os resultados para fazer ajustes quando necessário.

Mais automação. Mais economia. Mais resultado.

Contar com uma plataforma nacional de aceleração de vendas é muito mais negócio.

Acompanhe todas as novidades sobre Marketing e Vendas

Se inscreva em nossa newsletter e fique por dentro!