Resumo do artigo:
• A margem bruta é um indicador que mostra a diferença entre a receita total de vendas e os custos de produção ou aquisição dos produtos vendidos;
• Se você quer avaliar a rentabilidade e a saúde financeira do seu negócio, precisa entender esse conceito. Afinal, uma margem bruta alta indica que a empresa está conseguindo manter seus custos sob controle;
• O CRM PipeRun é uma das melhores ferramentas para aumentar a margem bruta, pois otimiza processos de vendas, automatiza tarefas e oferece relatórios completos. Com esses recursos, fica fácil identificar oportunidades de melhoria, reduzir custos e focar em estratégias que aumentem a lucratividade.
Você sabia que a margem bruta é um dos indicadores mais reveladores sobre a saúde financeira do seu negócio?
Com esse cálculo simples, você pode entender o quanto sobra das vendas depois de cobrir todos os custos da produção.
Mas, não pense que é só isso. Na prática, a margem bruta permite saber se a sua empresa está realmente gerando lucro ou apenas “trocando dinheiro”.
Por esse motivo, saber interpretá-la é essencial para acompanhar o desempenho da organização e tomar decisões com mais segurança.
E se você não sabe como fazer isso, não precisa se preocupar! Nesse artigo, vamos te explicar o conceito de margem bruta, sua importância e como calculá-la.
Se você quer entender melhor as finanças do seu negócio e encontrar maneiras de aumentar a lucratividade, esse texto é para você.
Vamos descobrir o que a margem bruta pode revelar sobre a saúde da sua empresa?
Continue a leitura e aproveite nossas dicas!
O que é margem bruta?
Em resumo, a margem bruta mostra quanto dinheiro sobra das vendas depois de subtrair os custos de produção ou aquisição de produtos ou serviços.
De maneira mais simples, é a diferença entre o que a sua empresa ganha vendendo seus produtos e o que ela gasta para produzi-los ou comprá-los.
Como comentamos acima, esse indicador diz muito sobre a situação atual do negócio em termos financeiros.
Por exemplo, um lucro bruto insuficiente pode indicar que os custos de produção estão altos ou que os preços não estão adequados.
Nesse caso, o mais recomendado é fazer uma reavaliação de custos e processos para evitar um prejuízo maior.
Além disso, a margem bruta também pode afetar o fluxo de caixa. Isso porque, indica o quanto das vendas ficam disponíveis para a empresa após cobrir os custos diretos.
Ou seja, entendendo sua margem bruta, fica mais fácil para toda a empresa se preparar para qualquer situação de imprevisto.
Para que serve a margem bruta?
A margem bruta é usada por empresas de todo o mundo para saber o valor que realmente fica no caixa após deduzir seus custos de produção.
Por isso, é considerada um dos principais indicadores para acompanhar e também melhorar as finanças de um negócio.
Quer entender um pouco mais sobre o funcionamento da margem bruta? Então, acompanhe a seguir.
Conhecer a saúde financeira da empresa
Entendendo os valores da margem bruta, é possível avaliar se uma empresa está realmente lucrando ou apenas cobrindo seus custos.
Caso você se identifique com o segundo cenário, pode decidir ajustar os preços dos produtos para que sejam justos para os seus clientes, mas tragam lucro suficiente.
Para as pequenas e médias empresas, a margem bruta também auxilia nessa questão, principalmente na formação de preços competitivos.
Dessa forma, abre caminho para planejar seu crescimento a médio e longo prazo, sem comprometer as finanças do negócio.
Aumentar a previsibilidade
Já imaginou prever quanto dinheiro vai entrar no seu caixa, depois de pagar seus custos?
Se isso parece muito bom para ser verdade, saiba que a margem bruta pode ser sua aliada.
Isso porque, esse conhecimento ajuda a manter a liquidez e garantir que a empresa sempre tenha recursos para cobrir despesas, pagar fornecedores e fazer investimentos.
Assim como comentamos acima, essa informação é útil para fazer o planejamento de caixa e evitar surpresas desagradáveis no meio do caminho.
Tomar melhores decisões
Com a margem bruta em mãos, você também pode tomar decisões mais seguras sobre o futuro da sua empresa.
Na prática, ela ajuda a avaliar se é viável investir em novos projetos, contratar mais funcionários ou ajustar os preços dos produtos ao longo do tempo.
Em resumo, entendê-la permite analisar a viabilidade financeira das escolhas e, claro, evitar riscos desnecessários.
Como funciona a margem bruta?
A margem bruta funciona a partir de um cálculo simples: você subtrai os custos diretos do total das vendas e, em seguida, divide o resultado pelo valor das vendas, obtendo um percentual.
É esse percentual que mostra o retorno que a empresa está conseguindo com as vendas.
Ou seja, revela exatamente o quanto sobra depois de cobrir os custos de produção ou aquisição dos produtos.
E ao contrário do que muitos imaginam, esse indicador pode influenciar diferentes áreas da empresa, e não apenas vendas ou o setor financeiro.
Desse modo, pode ser usada para identificar pontos de ajuste nos custos e levar controle e planejamento financeiro para toda a operação.
Além disso, a margem bruta costuma ser muito relevante na avaliação de estratégias, como a abertura de novos canais de venda ou a expansão para outros mercados.
Nesse caso, ela mostra se o negócio conseguirá ou não se manter lucrativo ao longo do tempo implementando essas ações.
Qual a importância da margem bruta para a saúde financeira das empresas?
Você já pensou em como a margem bruta pode influenciar o sucesso do seu negócio?
Primeiramente, ela vai além de um simples número nos relatórios financeiros — é um sinal claro de como a empresa está se saindo no dia a dia.
Abaixo, explicamos alguns motivos pelos quais esse indicador é tão importante. Confira!
Indicador de eficiência operacional
Uma das maiores vantagens da margem bruta é mostrar como sua empresa está administrando seus custos diretos.
Uma margem alta, por exemplo, significa que seu negócio possui uma produção equilibrada e consegue manter os custos baixos em relação às receitas.
Em outras palavras, seus processos estão funcionando bem e há um bom controle sobre gastos com matéria-prima, mão de obra, etc.
Manter essa eficiência operacional é importante para que você tenha sempre mais recursos para investir em outras áreas, como desenvolvimento de produtos, marketing e expansão.
Por isso, nossa dica é acompanhar de perto a margem bruta e identificar onde é possível melhorar para aumentar a rentabilidade.
Capacidade de geração de lucro
Uma margem bruta alta também é um bom sinal de que você está conseguindo gerar lucro de maneira consistente.
Ou seja, depois de pagar os custos diretos dos produtos ou serviços, sobra mais dinheiro para investir em outras necessidades.
Com esses recursos em mãos, sua empresa é capaz de cobrir despesas operacionais, investir em inovação e fortalecer atividades relacionadas a marketing e vendas.
Lembrando que todo esse conjunto contribui diretamente para o crescimento e a estabilidade ao longo do tempo.
Então, pensando nisso: como você avalia a capacidade de lucro do seu negócio?
Talvez seja o momento de analisar a margem bruta e descobrir novas oportunidades para aumentar a sua lucratividade.
Comparação competitiva
Você sabia? A margem bruta pode ser útil para comparar sua empresa com outras do mesmo setor em termos de potencial competitivo.
Se a sua margem é bem menor do que a de empresas semelhantes, considere como um sinal de que algo não está funcionando tão bem quanto deveria.
Nesse sentido, pode ser que seus custos estejam mais altos ou então que seus preços precisem de ajustes.
Na prática, essa comparação é um bom ponto de partida para refletir onde sua empresa pode melhorar para se destacar em meio aos concorrentes.
Planejamento das estratégias de precificação
Você já pensou em como a margem bruta influencia os preços que você define para seus produtos ou serviços?
Entender esse indicador pode ajudar muito na hora de criar estratégias de precificação mais eficientes.
Se a sua margem está apertada, talvez precise repensar os preços ou buscar maneiras de reduzir os custos de produção.
Por exemplo, será que é possível negociar melhores condições com fornecedores ou otimizar processos para gastar menos? Ou ajustar os preços para reforçar o valor que você oferece aos seus clientes?
Pensar nessas e outras possibilidades pode melhorar a lucratividade do seu negócio.
Portanto, recomendamos sempre analisar seus números e verificar onde há espaço para melhorias.
Busca pelo ponto de equilíbrio
A margem bruta também ajuda a determinar o ponto de equilíbrio do seu negócio.
Para quem não sabe, estamos falando do volume de vendas necessário para cobrir todos os custos fixos e variáveis da empresa, sem ter lucro nem prejuízo.
Assim, quanto maior for a margem bruta, menor será o volume de vendas necessário para alcançar esse ponto.
Isso significa que, com uma margem mais alta, você precisa vender menos para começar a lucrar.
Entender essa relação pode te ajudar a planejar melhor as metas de vendas e a garantir a sustentabilidade financeira da empresa.
Como é definida a margem bruta de uma empresa?
Basicamente, a margem bruta é determinada calculando a diferença entre o total das vendas e os custos ligados à produção daquilo que é vendido.
Apenas relembrando: esse valor mostra quanto a empresa ganha com cada venda após cobrir todos esses custos diretos.
Em outras palavras, a margem bruta indica se sua empresa está conseguindo transformar vendas em lucro bruto, antes de considerar despesas como salários, aluguel e marketing.
Inclusive, entender essa margem te ajuda a saber se os custos de produção estão consumindo uma grande parte das receitas.
Nesse caso, uma margem alta quer dizer que a organização está conseguindo reter uma boa parcela das vendas.
Esse valor, por sua vez, pode ser usado para cobrir outras despesas e investir no crescimento do próprio negócio.
Por outro lado, uma margem baixa é um sinal de que os custos diretos estão altos ou que os preços de venda precisam ser ajustados.
Que tal dar uma olhada nos números da sua empresa para ver como está a sua margem bruta?
Como calcular margem bruta? Passo a passo
Agora que você já sabe o que é margem bruta, chegou a hora de aprender a calculá-la. E sim, pode ser mais simples do que você imagina.
Para calcular a margem bruta, usamos a seguinte fórmula:
Margem Bruta (%) = (Lucro Bruto / Receita Líquida) x 100
Nessa fórmula, considere que:
- Lucro bruto é a diferença entre a receita líquida e o custo dos produtos vendidos (CPV);
- Receita líquida é o total das vendas menos impostos, descontos e devoluções.
Com o resultado desse cálculo, você alcança o percentual que indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir das vendas.
Dois exemplos de cálculo de margem bruta
Pensando em te ajudar a entender melhor, criamos dois exemplos práticos sobre como calcular a margem bruta em diferentes tipos de negócios.
Esses cenários vão te ajudar a ver na prática como a margem bruta demonstra a saúde financeira de cada empresa.
Cálculo de margem bruta de empresas que vendem assinaturas/recorrentes
Para esse exemplo, considere uma empresa de assinaturas que envia caixas mensais de produtos artesanais aos clientes. Cada assinatura custa R$ 120 por mês.
Em um determinado mês, a empresa possui 1.500 assinantes. O custo dos produtos em cada caixa, incluindo embalagem e envio, é de R$ 50 por caixa.
Por isso, calculamos:
- Receita bruta: 1.500 assinantes × R$ 120 = R$ 180.000
- Custo dos produtos vendidos (CPV): 1.500 caixas × R$ 50 = R$ 75.000
- Lucro bruto: R$ 180.000 – R$ 75.000 = R$ 105.000
Margem Bruta (%): (R$ 105.000 / R$ 180.000) × 100 ≈ 58,33%
Aqui, a empresa de assinaturas tem uma margem bruta de aproximadamente 58%. Isso significa que 58% da receita é retida após cobrir os custos dos produtos.
Cálculo de margem bruta em empresas SaaS
Agora pense em uma empresa de software de gestão de equipes que cobra uma assinatura mensal de R$ 250 por usuário.
Imagine que, em um determinado mês, eles possuem 800 usuários pagantes.
Considere também os custos associados ao serviço: servidores, manutenção do software, suporte ao cliente e licenças de terceiros, somando R$ 60.000 no período.
Para calcular a margem bruta, separamos os números da seguinte forma:
- Receita bruta: 800 usuários × R$ 250 = R$ 200.000
- Custos dos serviços prestados (CSP): R$ 60.000
- Lucro bruto: R$ 200.000 – R$ 60.000 = R$ 140.000
Margem Bruta (%): (R$ 140.000 / R$ 200.000) × 100 = 70%
Nesse exemplo, a empresa SaaS tem uma margem bruta de 70%, o que indica que 70% da receita é mantida após cobrir os custos diretos.
Quais são as subcategorias da margem bruta?
O que muitas pessoas esquecem quando pensam em margem bruta é que ela pode ser dividida em subcategorias. Você já sabia disso?
Essas divisões são importantes, pois permitem analisar aspectos específicos dos custos e da lucratividade do negócio.
A seguir, listamos e explicamos as duas subcategorias da margem bruta.
Margem bruta de contribuição e produto
A margem bruta de contribuição tem como foco os custos variáveis, ou seja, aqueles que aumentam ou diminuem conforme o volume de produção ou vendas.
Estamos falando de matéria-prima, mão de obra direta, dentre outros.
Fazendo esse cálculo, você pode entender quanto a empresa ganha por unidade de produto ou serviço.
Por esse motivo, é indicada para definir preços mais assertivos e identificar se a operação está coberta antes de considerar os custos fixos.
Sua fórmula é: Margem de Contribuição Bruta = Receita de Vendas – Gastos (Custos Variáveis)
Com essa margem, também é possível avaliar se o produto ou serviço é lucrativo antes mesmo de incluir despesas como aluguel e salários.
Você sabe se na sua empresa cada venda cobre os custos variáveis e ainda deixa uma margem saudável para os outros gastos?
Caso ainda não, é uma boa hora para implementar esse cálculo.
Margem bruta operacional e de vendas
Mais abrangente, a margem bruta operacional considera tanto os custos variáveis quanto os custos fixos ligados às operações do negócio.
Em resumo, esse indicador pode te ajudar na avaliação da lucratividade total. Afinal, traz uma análise completa da margem que cobre todos os custos das operações.
Sua fórmula é:
Margem Operacional (%) = [(Receita Total – CPV – Despesas) / Receita Total] x 100
Em termos gerais, esse cálculo mostra o quanto sua empresa retém após cobrir todos os custos operacionais.
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Qual a diferença entre margem bruta e margem de contribuição?
A margem bruta, como vimos acima, representa o lucro que sobra das vendas após cobrir os custos diretos de produção.
Com ela, você avalia a eficiência do negócio na transformação de vendas em lucro bruto, e pode entender como está a saúde financeira da operação.
A margem de contribuição, por outro lado, analisa apenas os custos variáveis, que mudam de acordo com o volume produzido ou vendido.
Desse modo, entendemos o quanto cada venda contribui para cobrir os custos fixos, como aluguel e despesas administrativas, e gerar lucro.
No geral, é uma ferramenta útil para definir preços e tomar decisões sobre o mix de produtos.
Como calcular a margem de contribuição?
Já a margem de contribuição mostra quanto da receita das vendas está disponível para cobrir os custos fixos e gerar lucro, após descontar os custos variáveis.
Para calcular a margem de contribuição total, você pode usar a seguinte fórmula:
Margem de Contribuição (%) = [(Receita Total – Custos Variáveis) / Receita Total] x 100
- Receita Total: representa o total obtido com as vendas dos produtos ou serviços, sem considerar descontos ou devoluções;
- Custos variáveis: são os custos relacionados à produção ou venda, como matéria-prima, comissões de vendas, e custos que variam de acordo com as vendas.
Resumidamente, a margem de contribuição serve para entender se a receita cobre os custos variáveis e, ainda, se sobra valor para cobrir os custos fixos e gerar lucro.
Lembrando que, além da margem de contribuição total, também é possível calcular a margem de contribuição unitária. Essa última analisa a contribuição de cada produto individualmente.
Com esses dados em mãos, fica fácil saber quais produtos trazem mais lucro e quais têm desempenho fraco ou até negativo.
Qual a diferença entre margem bruta e margem líquida?
Ao contrário da margem bruta, a margem líquida considera todas as despesas do seu negócio.
Nesse caso, inclui as despesas operacionais, financeiras, impostos e até mesmo aquelas que não têm relação com a produção.
Esse cálculo final mostra o quanto sobra para a empresa após cumprir TODAS as suas obrigações, demonstrando a lucratividade real do negócio.
Podemos dizer que, enquanto a margem bruta aponta a eficiência de produção, a margem líquida revela a sustentabilidade da operação.
Como calcular a margem líquida?
Em resumo, a margem líquida mede o lucro que a empresa retém de suas vendas após cobrir todos os custos e despesas.
Ou seja, ela mostra o quanto realmente sobra para a empresa depois de todas as obrigações financeiras.
Para calcular a margem líquida, procure usar a seguinte fórmula:
Margem Líquida (%) = (Lucro Líquido / Receita Total) x 100
- Lucro líquido: é o valor que sobra depois de descontar todos os custos e despesas, como matéria-prima, salários, despesas operacionais, impostos e despesas financeiras. É o valor final que reflete o lucro ou prejuízo do negócio;
- Receita total: representa o total arrecadado com as vendas antes das deduções. Esse valor é usado como base para entender a porcentagem que se converte em lucro líquido.
Muitos não imaginam, mas após esse cálculo, é possível que a margem líquida seja negativa.
Sabe o que isso significa? Que a empresa teve um prejuízo líquido, ou seja, não conseguiu cobrir todos os custos com as vendas realizadas.
Lembrando que essa situação pode indicar problemas de precificação, altos custos operacionais ou despesas que precisam ser controladas para evitar prejuízos maiores.
Quais são os fatores que afetam a margem bruta?
Você tem ideia de quais fatores podem impactar a margem bruta da sua empresa? Se a sua resposta é “não”, acompanhe a seguir nossos exemplos!
Variação dos custos de produção
- Aumento nos custos de insumos: oscilações nos preços de matérias-primas ou produtos intermediários. Por exemplo, o aumento nos preços de commodities como aço e petróleo costuma ter um grande impacto nos custos de produção;
- Mão de obra: aumento de salários e benefícios dos funcionários. Esse impacto pode ser maior em contextos de escassez de mão de obra ou devido a mudanças na legislação trabalhista;
- Tecnologia e equipamentos: investimentos em novas tecnologias ou na manutenção de máquinas para a produção também são capazes de elevar os custos e afetar a margem bruta.
Alteração no volume de vendas
- Economias de escala: quando a empresa aumenta seu volume de vendas, consegue diluir os custos fixos e reduzir o custo por unidade. Porém, se o volume de vendas cair, os custos fixos passam a representar uma parcela maior do custo total, impactando negativamente a margem;
- Capacidade produtiva: quando a produção está abaixo da capacidade máxima, ocorre uma subutilização da estrutura disponível. Isso eleva o custo por unidade, já que os custos fixos são distribuídos sobre um número menor de produtos, prejudicando a margem bruta.
Flutuações nos preços dos insumos
- Inflação: a inflação pode elevar os custos dos insumos e serviços usados na produção. No entanto, os preços dos produtos finais nem sempre conseguem acompanhar esse aumento na mesma velocidade. Essa situação acaba comprimindo a margem bruta, já que a diferença entre o custo e o preço de venda diminui;
- Taxas de câmbio: para empresas que dependem de insumos importados, as variações na taxa de câmbio podem ser um desafio. Se a moeda estrangeira fica mais cara, o custo de aquisição dos insumos aumenta, elevando os custos sem aumento proporcional nas receitas.
Qual a margem bruta ideal?
A esta altura, você deve estar se perguntando: qual seria a margem bruta ideal para o meu negócio?
A verdade é que não existe um “número mágico” que funcione para todas as empresas.
Isso porque, a margem bruta pode variar dependendo do segmento em que você atua, do perfil da sua empresa, da concorrência e dos seus objetivos.
Levando isso em consideração, nossa dica é considerar algumas particularidades do seu negócio antes de julgar se sua margem é boa ou ruim.
Afinal, empresas em setores, momentos e taxa de crescimento diferentes costumam ter margens brutas diferentes, e isso é normal.
O ponto é entender como a sua margem se compara com a média do seu setor e se ela atende às necessidades da sua empresa.
Lembre-se: uma margem bruta alta indica que a empresa é mais rentável em relação aos custos diretos de produção e compra de produtos.
Ou seja, após cobrir esses custos, sobra uma parte maior da receita para investir em outras áreas e fortalecer o negócio.
Como melhorar a margem bruta?
Se você está buscando formas de aumentar a lucratividade do seu negócio, melhorar a margem bruta é um ótimo ponto de partida.
Então, que tal descobrir algumas estratégias que podem ajudar a reduzir custos e otimizar processos? Compartilhamos todas essas dicas abaixo.
Automação de processos
Implementar automação e novas tecnologias pode ser uma ótima forma de reduzir seus custos de produção.
Automatizando tarefas repetitivas ou manuais, por exemplo, você aumenta a produtividade geral e diminui a chance de erros.
E sabe o que isso significa? Que sua empresa conseguirá produzir mais com menos recursos, melhorando assim a margem bruta.
Por isso, vale a pena avaliar quais processos podem ser automatizados para gerar mais eficiência no dia a dia.
Otimização da cadeia de suprimentos
Melhorar a logística e reduzir desperdícios ao longo da cadeia de suprimentos também ajuda a diminuir seus custos operacionais.
E esse processo inclui: negociar condições mais atrativas com fornecedores, melhorar o transporte e armazenamento, e eliminar gargalos no fluxo de produção.
Então, não espere mais para revisar seus processos logísticos para identificar novas oportunidades de melhoria.
Com uma cadeia de suprimentos mais inteligente, os custos podem cair e a margem bruta aumentar — o que é um ótimo resultado.
Gestão de inventário
Se o seu objetivo é aumentar a margem bruta, precisa manter um controle adequado dos estoques.
Apesar de parecer algo óbvio, essa prática evita alguns custos extras, como armazenamento excessivo ou perdas por produtos que ficam obsoletos.
Além disso, um inventário bem gerenciado garante que você tenha os produtos certos na quantidade certa, reduzindo assim gastos desnecessários.
Aqui, nossa dica é revisar periodicamente suas práticas de gestão de estoque para descobrir onde é possível otimizar.
Negociação com fornecedores
Você já pensou em revisar seus acordos atuais para buscar melhores termos?
Fazer parcerias estratégicas com seus fornecedores pode te ajudar a reduzir os custos dos seus insumos.
Isso porque, negociando melhores condições de compra, como descontos por volume ou prazos de pagamento mais favoráveis, você consegue diminuir seus gastos.
Essa negociação também melhora a margem bruta com o tempo, pois a tendência é que os custos caiam sem afetar a qualidade daquilo que você oferece.
Portanto, não se esqueça de investir tempo na rotina para construir relacionamento com fornecedores da sua confiança.
Elevação do preço
Se os custos sobem e os preços continuam os mesmos, a margem tende a diminuir, certo?
Recalculando os preços, você mantém a rentabilidade do negócio, mas é importante que esse aumento seja bem aceito pelos clientes para não afetar as vendas.
Uma boa estratégia para justificar esse aumento é comunicar o valor que seu produto ou serviço oferece, ou seja, o quanto ele é bom em resolver as dores do seu cliente.
Diversificação do mix de produtos
Quando você tem diferentes itens com margens variadas, fica fácil equilibrar aqueles que têm margem menor com outros mais lucrativos.
Isso significa que, mesmo se alguns produtos não gerem tanto lucro individualmente, o conjunto das vendas manterá a rentabilidade desejada.
Além disso, procure diversificar o mix de produtos para atrair novos clientes e atender a diferentes necessidades.
Por último, analise quais novos produtos ou serviços podem complementar o que você já oferece. Essa prática pode aumentar sua margem bruta.
Qualificação do atendimento ao cliente
Se você e sua equipe tratam seus clientes com atenção, eles têm mais chances de fazer novos negócios e recomendar sua marca para outras pessoas.
Mas sabe o que pode aumentar suas vendas e ainda aumentar a margem bruta? Um bom atendimento!
Uma dica de ouro para atingir esse objetivo é treinar sua equipe para entender bem e resolver os problemas dos clientes.
Uma atitude proativa é capaz de estreitar esse relacionamento e, com o tempo, melhorar a margem bruta da sua empresa.
Leia também: Como fazer atendimento humanizado com clientes todos os dias
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Como fazer análise comparativa de margem bruta com empresas do seu setor?
Entender como a sua margem bruta se compara com a de outras empresas do mesmo setor pode dizer muito sobre a competitividade do seu negócio.
Vamos ver como você pode fazer essa análise? Garantimos que é muito simples!
Conheça sua margem bruta
Primeiramente, você deve calcular a margem bruta da sua empresa da maneira que já explicamos. Se precisar de ajuda, a fórmula está disponível no início do artigo.
Ter esse número em mãos é o ponto de partida para qualquer comparação.
Comparar com benchmarks do segmento
Para avaliar como sua empresa está posicionada no mercado, siga esses passos:
- Identifique benchmarks confiáveis: use relatórios de mercado, associações de indústria ou bases de dados como o IBGE ou Dun & Bradstreet para encontrar informações relevantes;
- Selecione concorrentes diretos e indiretos: foque em empresas de tamanho semelhante ou que são líderes no mercado em que você atua;
- Analise a diferença em relação aos benchmarks: uma margem bruta muito menor que a de outras empresas pode indicar ineficiências nos processos ou preços desalinhados;
- Considere fatores externos: pense em como elementos externos, como mudanças nos custos de matéria-prima, podem estar afetando a margem das empresas no setor.
Analisar a margem bruta ao longo do tempo
Analisar a margem bruta em diferentes períodos é a chave para identificar tendências e entender a sazonalidade do seu negócio.
Aqui vão alguns passos para fazer essa análise:
- Reunir dados históricos: registre a margem bruta em intervalos regulares, como mensal, trimestral ou anual;
- Identificar padrões sazonais: verifique se existem variações previsíveis em certos períodos do ano. Por exemplo, empresas de varejo podem ter margens brutas mais altas durante feriados ou datas promocionais;
- Analisar impactos de eventos: considere fatores como a entrada de novos concorrentes, mudanças nas leis ou crises econômicas, que podem afetar a margem;
- Avaliar tendências de longo prazo: a margem bruta está aumentando ou diminuindo de forma consistente? Essas oscilações podem indicar melhorias na eficiência ou possíveis problemas na estrutura de custos e preços.
Contextualizar a margem bruta com outros indicadores
Para uma avaliação mais completa, recomendamos analisar a margem bruta junto com outros indicadores financeiros, por exemplo:
- Margem operacional: verifique a margem operacional, que inclui as despesas operacionais, para saber se os custos gerais estão controlados;
- Margem de lucro líquido: analise o lucro líquido para entender como despesas não relacionadas à produção, como juros e impostos, afetam a rentabilidade;
- Rentabilidade e ROI: avalie o retorno sobre o investimento (ROI) em conjunto com a margem bruta para ter uma visão do desempenho financeiro.
Por que é importante calcular e analisar a margem bruta por segmento?
Se você sabe calcular a margem bruta, está pronto para o próximo passo: analisar a margem bruta por segmento.
Partindo dessa análise, você conseguirá saber quais produtos ou serviços estão colocando dinheiro no caixa e os que estão puxando o resultado para baixo.
Assim, poderá direcionar o foco das ações, seja investindo em marketing ou priorizando aqueles itens que, de fato, geram retorno.
Quando certos produtos apresentam margens baixas ou até negativas, fica mais fácil tomar decisões: reajustar preços, revisar o portfólio ou deixar de lado o que não vale o esforço.
E, para os produtos que você quer manter, mesmo com margem apertada, vale analisar os custos e buscar alternativas para reduzir despesas.
Como calcular a margem bruta de produtos e serviços por segmento?
Para calcular a margem bruta por segmento de produtos ou serviços, é só aplicar a mesma fórmula que explicamos acima, considerando cada categoria de forma separada.
O cálculo segmentado mostrará quais produtos ou serviços geram mais lucro e quais, talvez, precisem ser ajustados.
Como o CRM de Vendas ajuda a melhorar a margem bruta das empresas?
Usar um CRM como o PipeRun pode fazer uma grande diferença na lucratividade do negócio, além de otimizar vendas e aumentar a margem bruta.
Quer descobrir como ele pode contribuir em cada etapa do seu processo comercial? Acompanhe todos os detalhes com a gente!
Eficiência no processo comercial
Usar um CRM inteligente como o PipeRun pode tornar o processo de vendas da sua empresa muito mais eficiente.
Afinal, a ferramenta ajuda a gerenciar e otimizar cada etapa, identificando oportunidades e segmentando clientes de forma precisa.
Nesse caso, você e sua equipe têm mais tempo para focar nos clientes certos e, claro, aumentar as chances de fechar negócios.
Os resultados disso, você já deve imaginar: sua taxa de conversão cresce, as vendas se tornam mais lucrativas e a receita aumenta, melhorando a margem bruta.
Além disso, o PipeRun ainda centraliza todo o processo comercial para garantir que os dados sejam sempre precisos.
Resumindo, você passa a ter um panorama geral de como está a operação de vendas da sua empresa.
Análise de dados
Com o PipeRun, também é possível analisar os dados das suas vendas para identificar quais produtos ou serviços estão sendo mais rentáveis.
Além disso, o sistema oferece visibilidade dos canais de aquisição, segmentos de clientes e regiões que trazem mais lucro para o seu negócio.
Dessa maneira, cruzando todas essas informações, você consegue entender onde estão os gaps e as oportunidades para ajustar o mix de produtos.
Já imaginou como ter acesso a esses insights pode transformar a forma como você toma decisões?
O PipeRun oferece essas ferramentas para que você possa aproveitar ao máximo o potencial do seu negócio.
Gestão do relacionamento com o cliente
Você já notou como clientes satisfeitos podem impulsionar suas vendas e melhorar sua margem bruta?
Um CRM como o PipeRun abre caminho para manter o contato próximo, além de aumentar a fidelidade e incentivar novas compras.
E como sempre falamos por aqui: clientes satisfeitos tendem a comprar mais e até pagar um pouco mais pelos produtos ou serviços.
O melhor de tudo é que o PipeRun também traz o conceito de máquina de vendas, que envolve funis de aquisição e de retenção.
Focando no funil de relacionamento (Customer Success), você pode gerenciar a carteira de clientes em todos os momentos.
Desde a primeira compra, é possível reunir informações sobre o cliente, alinhando os produtos ou serviços às necessidades dele.
Com esses dados em mãos, outras áreas da empresa podem entender melhor o comportamento de clientes semelhantes.
Redução de gastos
Com o PipeRun, você também pode automatizar tarefas repetitivas que consomem tempo e energia da sua equipe.
Ao invés de se prender a atividades manuais, o time ganha liberdade para focar em estratégias que realmente impulsionam o negócio.
Essa mudança de mindset torna o trabalho muito mais rápido e reduz custos operacionais, já que a equipe pode fazer mais em menos tempo.
Imagine o quanto sua empresa pode economizar permitindo que a tecnologia cuide dessas tarefas automáticas? Certamente, muito, não é mesmo?
Forecast e planejamento
Com as informações fornecidas pelo PipeRun, sua empresa pode prever melhor a demanda e ajustar as estratégias de estoque e produção.
Um planejamento mais preciso ajuda a reduzir o excesso de estoque e os custos associados, melhorando assim a margem bruta.
A vantagem é que o CRM de Vendas PipeRun possui um módulo de Forecast que permite acompanhar a previsão dos valores que a empresa tem a receber.
Ele se baseia nos dados das propostas aprovadas ou em aberto, relacionadas às oportunidades em andamento.
Nesse módulo, você vai encontrar informações vinculadas às propostas, como valores das parcelas, comissões, valores ainda não recebidos e datas de vencimento.
Com ele, fica muito mais fácil acompanhar o financeiro de cada conta e ter o controle efetivo sobre os recebimentos futuros.
Para utilizar o Forecast, é bastante simples. Basta ter oportunidades com propostas aprovadas ou em aberto dentro do sistema. Além disso, as propostas precisam ter itens e uma forma de pagamento estabelecida.
Desse modo, o PipeRun pode oferecer previsões mais precisas e te ajudar tanto no planejamento financeiro quanto na tomada de decisão.
Customização, cross selling e up selling
Entender as necessidades e comportamentos dos clientes é o pontapé inicial para oferecer produtos ou serviços que atendam às expectativas deles.
Com um bom CRM, você consegue personalizar ofertas e aplicar estratégias de upselling, oferecendo opções que agregam mais valor ao que o cliente já possui.
Essa prática pode aumentar as vendas e, consequentemente, levar a uma margem bruta maior.
Além disso, o cross selling, que é a venda de produtos ou serviços complementares à compra original, também se torna natural quando você conhece bem o cliente.
O time de Customer Success (CS) tem um papel importante nesse processo, ainda mais em empresas que trabalham com vendas recorrentes.
Afinal, essa equipe pode identificar oportunidades para oferecer ofertas adicionais e aumentar a rentabilidade do negócio ao longo do tempo.
Aumente a margem bruta da sua empresa com a PipeRun
Se você quer aumentar a margem bruta da sua empresa e não sabe por onde começar, o PipeRun pode ser o que você precisa.
Com ele, é possível organizar melhor suas vendas, entender onde estão as oportunidades e focar no que realmente traz resultado.
O PipeRun também permite que você automatize tarefas que tomam tempo, deixando sua equipe livre para pensar em estratégias que fazem a diferença.
Além disso, com as informações que ele oferece, fica mais fácil identificar quais produtos são mais lucrativos e como melhorar o relacionamento com seus clientes.
Então, que tal experimentar o CRM PipeRun e entender na prática como ele pode ajudar seu negócio a crescer?
Faça um teste gratuito de 14 dias e descubra todas as vantagens que ele pode oferecer para aumentar a margem bruta da sua empresa.
Você não vai se arrepender!
Conclusão
Entender como a margem bruta impacta seu negócio é o primeiro passo para tornar sua gestão financeira mais eficiente.
Porém, você também deve lembrar que esse cálculo não está apenas ligado a números e projeções.
Mais do que isso, ele pode te ajudar a entender onde estão os pontos de melhoria nas suas operações e como fortalecer o negócio.
Agora que você sabe como fazer o cálculo e sabe da importância da margem bruta, é hora de colocar esse conhecimento em prática.
Identifique oportunidades, faça ajustes e acompanhe de perto seus resultados.
Pode não parecer, mas pequenas mudanças são capazes de gerar grandes impactos, ainda mais quando o foco é aumentar a lucratividade.
Esse conteúdo foi útil para você? Lembre-se de continuar acompanhando nosso blog para conferir mais dicas sobre gestão e estratégias como essas.
Ah, e se precisar de uma ajudinha extra para organizar tudo isso de forma simples, o PipeRun pode ser um bom aliado para você.
Esperamos te encontrar por aqui em breve!
Até a próxima leitura!
FAQ – Perguntas Frequentes
O que é margem bruta?
A margem bruta é um indicador que mostra o quanto sua empresa consegue reter em relação às vendas, após cobrir os custos da produção.
Esses custos podem incluir matérias-primas, mão de obra direta e outros gastos ligados à fabricação dos produtos ou serviços oferecidos.
A margem bruta é representada como uma porcentagem e ilustra a eficiência do negócio na geração de lucro a partir das vendas, antes de considerar outras despesas.
Podemos dizer, portanto, que esse indicador faz toda a diferença para entender a capacidade de uma empresa em ser rentável em relação aos custos de produção.
Como calcular margem bruta?
Para calcular a margem bruta, é preciso conhecer a receita total e os custos diretos de produção. Sua fórmula básica é: Margem Bruta (%) = [(Receita Total – Custos Diretos) / Receita Total] x 100.
Por exemplo, se uma empresa tem uma receita de R$ 100.000 e seus custos diretos são de R$ 40.000, a margem bruta será de 60%, indicando que 60% da receita total é mantida para cobrir outras despesas e gerar lucro.
Quais são os 3 tipos de margem de lucro?
Os 3 tipos principais de margem de lucro são:
- Margem bruta: mostra o lucro sobre o custo de produção, indicando se o preço cobre os custos com folga;
- Margem operacional: avalia o lucro após todos os custos operacionais, mas antes de impostos e juros;
- Margem líquida: o lucro final, depois de todos os custos, incluindo impostos e juros.