Remarketing: o que é e como fazer? Saiba tudo aqui!

Remarketing
Augusto Turcato
Augusto Turcato, especialista há 9 anos em marketing de conteúdo, faz parte do time de marketing que ajuda milhares de vendedores, gestores e empreendedores brasileiros a aumentar suas vendas com metodologias e tecnologias aqui no CRM PipeRun.

Remarketing é uma estratégia do marketing digital que leva os anúncios online para um usuário que, anteriormente, demonstrou algum interesse no seu produto ou serviço em seu site. Sua aplicação é estratégica e, para pôr em prática, é necessário inserir um pixel em seu site – estes oferecidos pelo Google e Facebook.

Você já teve a sensação de que, depois de olhar algum produto numa loja e não comprar, ele passou a “perseguir” você por todos os lugares?

Aquele tênis que você olhou e não comprou, um óculos, passagem aérea ou até mesmo uma oferta em um site de compras coletivas…

Em todos os lugares que você navega ele está lá, atrás de você. O que seria isso? Ora, isso são as estratégias de remarketing funcionando.

Nada disso é coincidência. Os banners que você vê são decorrentes de ações que o site que você estava põe em prática.

Você, afinal, demonstrou interesse no produto ou serviço. Mas, por alguma maneira, não quis realizar a compra.

Então, para persuadir você, o remarketing atua. Para fazer você voltar lá e, enfim, comprar.

Essa estratégia é importante e traz enormes benefícios para as empresas. Todavia, a sua aplicação é estratégica e demanda alguns cuidados.

Abordaremos exatamente isso no artigo de hoje. Veja como aplicar e também alguns conceitos importantes.

Fique com a gente.

Boa leitura!

O que é remarketing?

O que é remarketing?

Remarketing é, então, uma ferramenta que identifica usuários e suas pesquisas feitas na internet para oferecer resultados de suas buscas em formato de anúncio.

Isso ocorre depois que uma pessoa visita um determinado site ou, também, após abrir algum email marketing.

Então, se você teve a sensação de ser “perseguido” por algum serviço ou produto que acabou de visualizar, fique calmo. São ações de remarketing agindo sobre você.

O significado da palavra, aliás, significa “fazer marketing novamente” para o mesmo usuário. A ideia aqui é gerar um novo impacto por quem já demonstrou interesse anteriormente.

O termo, embora nos remeta obrigatoriamente ao marketing digital, tem origem no comércio clássico, físico, que conhecemos muito bem.

Isso porque, até hoje, é comum que as lojas tenham preocupação em cadastrar pessoas que têm potencial de tornarem-se clientes.

De uma forma ou de outra, se você mostrou interesse ou não comprou, é normal os vendedores pedirem seu contato para abordá-lo mais adiante.

Aí, essa abordagem se transformava em um envio de catálogo por email, um simples telegrama ou apenas telefonema, relembrando você da conversa que tiveram.

A lógica, portanto, é a mesma. Se sem a internet já era possível fazer a captação de clientes, com ela as oportunidades proliferam.

Remarketing ou retargeting? E como funciona?

Embora possam parecer coisas distintas, elas são basicamente iguais. Remarketing é a maneira como o Google chama a sua ferramenta de retargeting.

Todavia, ambas têm aplicação parecida – e não só por meio de emails. Banners em outros sites ou redes sociais são comuns (e você sabe bem disso).

Sendo assim, é correto afirmar que o remarketing é uma das estratégias de vendas mais precisas existentes.

Embora, como vimos, o Google não seja o criador desta tática, é por meio dele que as principais ações são realizadas.

O buscador, ao popularizar esta ação, quis trazer para o online a prática feita no mundo offline – como falamos anteriormente.

Então, o funcionamento é assim: sempre que acessamos um site, são gerados arquivos de textos. Estes registram as informações que acabamos de buscar.

Os arquivos, chamados de “cookies”, tornam possível que os servidores do Google ofereça resultados ainda mais refinados de busca.

Então, se você quiser impactar o usuário que visitou você e não comprou, deve colocar em prática campanhas de Google Ads. E a mesma lógica vale para o Facebook Leads Ads.

Para o que serve o remarketing?

Para o que serve remarketing?

De maneira clara, objetiva e direta, o remarketing de um objetivo maior: aumentar a conversão na sua oferta. O que nos leva, por óbvio, ao aumento das vendas.

Até porque, nem todo mundo que vê pela primeira vez uma núncio já toma a decisão de comprar.

E, quando falamos em vendas complexas (como é em B2B), essa segue sendo uma realidade. O marketing B2B, aliás, se vale e muito disso.

Podemos enxergar, também, essa estratégia como uma espécie de follow up do marketing digital. Afinal, você está indo atrás da resposta que você deseja.

Serve também para aumentar e comprovar o ROI do orçamento que o time de marketing dispõe.

Desta forma, o remarketing atua possibilitando às empresas seguirem aparecendo para seus clientes. Insistindo para que ele converta na oferta ignorada em um primeiro momento.

O intuito é que ele siga com a marca em sua cabeça – por isso os banners aparecem em tantas e tantas páginas visitadas posteriormente.

O envio de emails também atua desta forma, podendo até mesmo ir além e oferecer um cupom de desconto, por exemplo, para a venda ser feita.

Alguns dados, segundo estudo realizado pela AgilOne, revelam a importância desta estratégia para as empresas.

Segundo a pesquisa, as pessoas gostam de receber emails personalizados e que tragam alguma promoção naquele produto ou serviço pesquisado anteriormente.

Por isso, seja inteligente para preparar condições especiais e que façam esse cliente retornar à oferta.

É o momento, também, para colocar suas ações de inbound marketing para funcionar.

Você pode colocar esse cliente em um fluxo de nutrição e, entregando bons conteúdos, fazê-lo evoluir em sua jornada de compra.

3 formas de fazer remarketing

Tipos e formas de remarketing

Embora o Google seja a plataforma onde o remarketing é mais popular, esse não é o único caminho para colocar em prática esta estratégia.

Escolher entre um ou outro (ou optar por todos) dependerá muito das características do seu negócio.

Onde o seu cliente circula? Por isso é tão importante ter bem clara quem é a persona da sua empresa.

Isso ajudará você a direcionar o anúncio certo, na hora e nos locais mais indicados.

Todos os 3 formatos que falaremos abaixo podem funcionar muito bem. E cabe a você, também, realizar os testes necessários.

Depois de mensurar os resultados, faça as adaptações necessárias para ter uma comunicação mais precisa e com poder de persuasão maior.

Combinado?

Então, confira as formas (entre tantas) de realizar esse retargeting para atingir o público que tem interesse naquilo que você vende.

Veja:

Rede de display

A rede de display é o formato mais clássico e conhecido de utilizar a estratégia. São aquelas banners (entre outros anúncios gráficos) que aparecem em diversas páginas para nós.

O Google, para conseguir distribuir bem esse anúncio, conta com milhares de sites parceiros.

Estes permitem que as miniaturas sejam divulgadas em suas páginas. É por isso que temos a sensação de estarmos sendo perseguidos.

Para pôr em prática, é preciso que o anunciante pague pela veiculação. E escolhe a forma de ser cobrado:

  • pelo número de vezes em que ele é exibido (CPM);
  • ou pelo número de cliques no anúncio (CPC).

Rede de pesquisa

Tipos e formas de remarketing: rede de pesquisa

Esse formato é um pouco diferente do anterior. Os anúncios de rede de pesquisa aparecem na página de resultados diretamente.

Ou seja, em todas as ferramentas do Google ela irão aparecer. Além do buscador, você verá também no Google Shopping, Google Maps…

Além, claro, dos demais parceiros que fazem parte desta rede.

Esse anúncios tendem a converter mais do que as rede de display.

Isso porque elas estão atreladas a alguma palavra-chave buscada, quando o usuário busca a resposta para algum problema.

Então, se você mostra o produto ou serviço que o cliente já viu como sendo a solução para a dúvida que ele tem, as chances de vender sobem – e muito.

Facebook (e Instagram)

O Facebook, embora mais recente, também tem a possibilidade da realização de campanhas de remarketing.

A lógica empregada é a semelhante à rede de display, com banners aparecendo em vários ambientes da rede social.

É uma forma de atingir um outro público, até porque os anúncios também aparecerão em outra rede social que o Facebook é dono: Instagram.

Então, se seus clientes circulam por lá, vale a pena investir alguns recursos para trazer de volta para a sua oferta essas pessoas que ainda não compraram.

Como fazer remarketing? Confira as boas práticas da estratégia!

Como fazer remarketing?

A forma de fazer remarketing requer parte técnica – com instalação do plugin fornecido pelo Google e Facebook – e também a parte estratégica.

Em relação às questões que são mais técnicas, você poderá ler aqui.

Ah, lembrando que a parte técnica é o ponto inicial. Somente depois de fazer essa parte você começará a rastrear aqueles que vêm até você.

Aqui, focaremos no segundo ponto.  Sobre como você pode otimizar essa estratégias para garantir a geração de leads e, claro, aumentar suas vendas.

Abaixo, separamos algumas boas práticas para esse retargeting ser ainda mais eficiente nos seus negócios.

Confira?

Separe bem o público

O primeiro passo – para não misturar as coisas – é definir bem a audiência para que os anúncios feitos gerem retorno desejado.

Crie várias listas de remarketing, tendo como critério as suas prioridades e objetivos.

Separe também por produtos para conseguir entregar uma oferta personalizada.

Faça também uma lista para abandono de carrinho e mande um cupom de desconto que os incentive a finalizar a compra.

Depois, crie um anúncio para cada público

Remarketing e a segmentação

Em seguida, depois de identificar o público mais relevante, é o momento de impactá-los.

Então, hora de criar os anúncios direcionados para cada um deles. A entrega tem que fazer sentido – portanto, não pode ser genérica.

É uma boa prática para conduzi-lo pelo funil de vendas. A ideia, assim, é adaptar o email que você irá mandar.

Ou seja: aquele que abandonou o carrinho, está provavelmente mais pronto para comprar do que um que apenas visualizou a página da oferta.

Logo, entregue para ele o que mais faz sentido para que a venda seja concluída.

Para o primeiro, pode ser via email ou então até mesmo um banner com o preço visível, despertando nele novamente um senso de urgência.

O segundo pode receber um desconto, uma condição de pagamento exclusiva ou, então, se quiser, acione o gatilho mental da escassez.

Use landing pages para conversão

Boas landing page são iscas perfeitas para conseguir capturar o lead e nutri-lo para a compra.

Um anúncio atrativo, para impactar de maneira ainda mais forte quem já mostrou interesse em você, é essencial.

Essa é, sem dúvida alguma, uma boa prática na hora de estruturar o remarketing nos seus negócios.

É a oportunidade para ajudar o visitante a encontrar o seu objetivo.

Por isso você precisa de uma comunicação clara e direta e um formulário que propicie essa conversão.

Não sature a sua imagem

Você quer vender – e todo mundo sabe disso -, mas essa não é uma razão para você saturar a sua imagem.

Ao mesmo tempo que o retargeting pode trazer novas vendas, ela pode incomodar (e muito) o usuário.

Se sua marca exibir muitas vezes o mesmo anúncio em diversas página, você pode despertar um sentimento negativo no consumidor.

E ninguém quer isso.

Por esse motivo, planeje bem a quantidade de impressões (10 por pessoa é um número considerado bom) deste anúncio para que ele não sature.

A campanha tem que trazer benefícios para o seu negócio, e não gerar repulsa no consumidor.

Mensure o que é feito

Remarketing: ROI, análise e mensuração

Analisar o resultado das suas estratégias é importantíssimo. Você, afinal, precisa provar o ROI das suas campanhas.

Para mensurar em tempo real, crie um dashboard com integração junto ao Google Analytics.

Tanto CPC quanto o CPA (Custo por Aquisição) são importantes – não ignore nenhum deles. Além, claro, do CPM.

Veja o quanto está gerando de lead para saber se você deve manter, reforçar ou até mesmo abandonar alguma campanha.

Acelere a venda

Fica muito mais fácil vender e entregar o que o cliente precisa quando você tem a tecnologia certa para acelerar sua venda.

Por isso, além de usar uma plataforma de automação de marketing para enviar emails em massa, tenha também um sistema de vendas.

O uso de um CRM faz com que você, etapa por etapa, consiga relacionar-se e criar um sentimento de confiança com esse cliente.

Configure ações para enviar aos clientes um cupom de desconto, ou alguma condição imperdível.

Tudo para esse consumidor, que por um motivo ou outro desistiu da compra, mudar de ideia e aceitar a sua oferta.

Desta forma, você mostra que o seu produto ou serviço eram imperdíveis. E, de quebra, ainda consegue criar um laço para que essa pessoa siga consumindo você.

E aí, como podemos te ajudar?

Se você ficou com dúvida sobre a estratégia de retargeting ou quer saber mais sobre o papel de um CRM para vender mais e melhor, fale com um consultor ainda hoje.

Aproveite e leia dois artigos que ajudarão você a atrair mais consumidores para dentro de sua empresa.

O primeiro fala sobre diversas estratégias de marketing para você aplicar nos seus negócios.

Já o segundo traz 8 dicas para aumentar as vendas com a integração entre CRM e marketing.

Boas vendas!

Um abraço do PipeRun, o seu CRM. #RunPipeRun

Mais automação. Mais economia. Mais resultado.

Contar com uma plataforma nacional de aceleração de vendas é muito mais negócio.

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