Holding empresarial é um tipo de organização que permite que uma empresa (e também seus gestores) controlem e/ou exerçam influência sobre outras empresas (ou subsidiárias). Ou seja, uma empresa majoritária que possui controle e influencia as outras companhias que estão abaixo de si.
Administrar um negócio não foi, não é e nem nunca será fácil. Muitas são as peculiaridades e também desafios enfrentados no dia a dia.
Fatores externos e internos são decisivos e podem mudar o rumo – até mesmo da noite para o dia – de uma companhia.
Se gerenciar uma empresa é desafiador, o que dirá da gestão de várias empresas? Independente do porte que elas tenham, o trabalho precisa ser ainda mais assertivo.
E você sabe muito bem disso.
Uma forma de fazer uma gestão correta dos negócios é através do holding empresarial. Essa forma de organização permite um foco estratégico a longo prazo que permita não só a saúde financeira como o controle total das atividades do negócio.
Isso, sem dúvida, é algo que você quer e precisa para que seus negócios prosperem e sejam cada vez mais referência na área em que estão.
Neste artigo, falaremos não só o que é holding empresarial e como funciona. Abordaremos, também, o papel da tecnologia na administração dessas empresas e como isso facilita e muito a vida dos gestores.
Vamos conferir?
Boa leitura!
O que é holding empresarial?
Importante frisar, desde o começo, que holding empresarial não é um tipo societário, como a sociedade anônima ou limitada.
A palavra “holding”, aliás, é originário do ingles, “to hold” que, em uma tradução livre, significa: controlar, manter ou segurar.
Dito isso, podemos entender essa método de organização como uma empresa constituída para controlar o patrimônio de outras empresas, ou até mesmo pessoas físicas e famílias.
Mas, holding empresarial, propriamente dito, funciona quando uma empresa tem uma cota majoritária sobre as outras companhias.
Ela dispõe do controle e realiza a gestão administrativa de todo e determina o planejamento estratégico e as políticas empresariais.
Porem, em alguns casos, existem holdings com quotas que são minoritárias. O objetivo é a realização de investimentos.
De um jeito ou de outro, é fundamental buscar solidez no mercado de atuação das empresas. E, mais do que isso, construir um elo entre todos os negócios existentes.
Por isso, quem deseja criar uma holding, leva em conta alguns itens como:
- Determinar as indústrias – olhar os mercado que estão em expansão e identificar boas oportunidades em vários tipos de segmentos;
- Desenvolve o plano de negócios – estabeleça metas e objetivos para os próximos anos (3 a 5). Pense em quantidade de colaboradores, previsão de capital e faça todo o plano estratégico e operacional;
- Busque fontes que financiem – Há casos em que as empresas têm capital suficiente. Mas, as que não têm, precisam apresentar um plano de negócios das empresas que você pretende adquirir para potenciais investidores.
As classificações de holding
Há diversas classificações de holding empresarial e separamos 3 delas para comentarmos melhor.
- Holding pura – é uma sociedade que tem objetivo a participação no capital de outras sociedades. Trata-se, em outros termos, de uma controladora e que possuir uma facilidade maior de realizar mudanças. Em questão de receitas, elas são oriundas dos lucros e dividendos de suas outras participações como sócia;
- Holding mista – não só participa em outras empresas como explora também outras atividades empresariais. É comum ver esse tipo no Brasil com prestação de serviços civis e comerciais;
- Holding de participação – situação de participação minoritária mas que, nem por isso, abandona-se o interesse de manter-se em sociedade.
Há ainda outra forma de formar uma holding, embora bem específica:
- Holding familiar – a intenção é controlar o patrimônio de uma ou mais pessoas de uma mesma família que têm bens e/ou participações societárias em seu nome. Qualquer tomada de decisão sobre o patrimônio é feita por uma sociedade (que pode ser constituída por pessoas da família), com participação democrática de todos.
Por que criar uma holding empresarial?
Muitas são as razões que motivam a criação de uma holding empresarial. Buscar o controle das operações de um negócio é, sem dúvida alguma, uma das principais.
Ter coesão e padrão no modo de agir e administrar é algo que os empreendedores buscam e que essa estratégia propicia.
Todavia, essa nem sempre é a saída para se ter uma gestão financeira assertiva de empresas ou de patrimônios familiares.
Como qualquer estratégia ou prática, há pontos fortes e fracos. Independente se haverá sucesso ou não, alguns fatores motivam a sua adoção.
Alguns deles são:
Fortalecer um grupo de empresas
Estruturar uma holding pode ser o caminho buscado por muitos e muitos empreendedores para buscar uma administração coesa e eficiente de seus negócios.
Essa prática visa fortalecer um grupo empresarial de diversas formas. Uma delas é reduzir conflitos entre as sociedades integrantes da operação, concentrando esforços e recursos em decisões estratégicas para o futuro dos negócios.
Buscar economia fiscal lícita
A Lei das Sociedades Anônimas abaliza a estrutura de holdings. Sendo assim, são lícitos os benefícios fiscais que envolvem essa prática de controle empresarial.
Com planos tributários bem elaboradores, o diferencial competitivo das holdings empresariais ficam mais evidente.
Titularizar bens e direitos
Outra motivação é conservar os ativos (leia-se: evitar a distribuição dos mesmos para investidores menores), em caso de falecimento ou sucessão empresarial.
O objetivo aqui é manter ações de outra sociedade, não importa se for majoritária ou minoritariamente.
Benefícios de uma holding empresarial
Agora que você já entendeu o que leva à criação de uma holding empresarial, precisamos falar dos benefícios deste instrumento.
De fato, há muito do que extrair de vantagens. Como falamos anteriormente, uma delas é agregar mais segurança à administração dos negócios.
E isso ocorre especialmente quando se há, juridicamente, risco por meio de ações que visam o patrimônio corporativo.
Assertividade no agir, controle e visão estratégica. Isso é algo que as empresas buscam e que essa estratégia traz.
Os benefícios fiscais também são claros – e legais, como citamos anteriormente.
Abaixo, selecionamos alguns outros benefícios. Confira:
Diminuição dos custos
O foco no cliente é algo necessário em todas as empresas, certo? Por isso, algumas ações da holding são estratégicas para garantir isso.
Uma delas é a negociar bos preços na hora de comprar matérias-prima, que irão agregar uma qualidade maior de entrega.
Se você consegue um bom negócio, isso se reflete na entrega final (a qualidade não irá cair) e haverá mais dinheiro no caixa da empresa.
É a holding empresarial a grande responsável por negociar e adquirir produtos e serviços. É ela também quem escolhe os fornecedores que irão abastecer as empresas conectadas ao grupo.
Logo, novamente, o poder de persuasão e de barganha são maiores – e sobra mais recursos para otimizar outros processos igualmente importantes.
Potencialização financeira
O faturamento de outras empresas, bem como investimentos diversos são, de modo geral, a fonte de receita que as holdings têm.
Em comparação com um negócio que opera sozinho, podemos destacar uma disponibilidade maior de capital de giro.
Desta forma, é possível permitir, também, empréstimos entre as companhias coligadas.
Ou seja, o dinheiro circulante e oriundos dos negócios mais prósperos pode ser repassado àqueles que lucram menos.
Os recursos circulam pelo grupo todo e não há, ao menos em tese, necessidade de recorrer à terceiros para capitalização.
O que, automaticamente, contribui para uma gestão financeira equilibrada de todo o grupo de empresas.
Redução dos conflitos
Uma função bem clara do holding empresarial familiar é a prevenção de conflitos entre as pessoas que o compõe.
E isso se dá seguindo as regras do Direito Societário. Elas aplacarão os conflitos que possam ocorrer em uma empresa cujo controle é familiar.
Nenhum empreendedor quer que conflitos de família afetem os negócios, não é mesmo?
Por isso a prática é tão usada como um instrumento para impedir atritos, com as regras supracitadas estabelecendo as diretrizes e apresentando soluções que sejam proativas em todas as ocasiões.
Planejamento de sucessão
Na hora de realizar uma sucessão patrimonial – algo comum no Brasil – é fundamental cercar-se de cuidados e seguir um roteiro seguro nestes momentos.
O administrador poderá, em vida, dar as diretrizes que constituirão o processo. Os herdeiros terão consciência das vantagens desta prática.
E, por não ser necessário um inventário, o tempo de acesso a esse patrimônio será menor, o que irá acelerar todo o caminho necessário de ser trilhado.
Incremento de imagem
Missão, visão e valores de um grupo nunca foram tão claros e postos em prática quanto numa holding empresarial.
Esse instrumento, sem sombra de dúvidas, traz um sentimento de unificação, de pertencimento e dá uma unidade às empresas.
Isso, por óbvio, incrementa a imagem da holding. Uma vez que você tem pessoas mais engajadas, isso se refletirá na qualidade de entrega e no sucesso do cliente, que verá a(s) empresa(s) como referência naquilo que atuam.
A tecnologia ajuda na administração das holding empresarial
Administrar uma holding de empresas não é uma tarefa fácil (e nunca será), mas ela não precisa ser impossível e nem uma dor de cabeça enorme para os gestores.
A transformação digital impacta negócios em todos os segmentos e traz, consigo, soluções para exigências cada vez maiores por parte dos clientes.
A tecnologia transforma a sociedade de maneiras que, muitas vezes, não conseguimos acompanhar. E literalmente da noite para o dia aquilo que se tinha como convicção ou boas práticas fica obsoleto.
Neste contexto, um sistema de vendas é fundamental na administração de diversas empresas através de uma maior.
Dentro de um CRM, existe uma funcionalidade chamada de “holding”, para acompanhamento proativo das atividades de todas as empresas envolvidas no grupo.
O cadastramento das mesmas é bastante fácil – e é feito unicamente pelo gestor da conta, que tem controle total e em tempo real das operações.
Por lá, além do controle de vendas e de todo o processo comercial, é possível, por exemplo, distribuir os leads oriundos de suas estratégias de marketing de forma automática.
Basta, claro, configurar ação automática para que as equipes de cada empresa possam trabalhar nas suas respectivas oportunidades.
Isso elimina o retrabalho na distribuição de leads e dá, às pessoas, a condição total de trabalhar focada em atingir os objetivos que a holding e todos dentro dela têm.
E aí, como podemos te ajudar?
Se você ficou com dúvida sobre o conteúdo, ou então deseja saber melhor o papel de um CRM na administração de seus negócios, fale com um consultor sempre que desejar.
Aproveite e leia dois artigos que ajudarão você não só a gerir melhor como vender de maneira mais assertiva.
O primeiro fala da importância de um bom planejamento orçamentário: quais os tipos e como fazer?
Já o segundo aborda sobre como a aplicação do ciclo PDCA aprimora processos e também a entrega que as empresas realizam.
Boas vendas!
Um abraço do PipeRun, o seu CRM. #RunPipeRun