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O que é benchmarking, como fazer, importância, dicas e mais

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Augusto Turcato
Augusto Turcato, especialista há 9 anos em marketing de conteúdo, faz parte do time de marketing que ajuda milhares de vendedores, gestores e empreendedores brasileiros a aumentar suas vendas com metodologias e tecnologias aqui no CRM PipeRun.

Resumo do artigo:

Benchmarking é uma prática de analisar e comparar estratégias de outras empresas para aprimorar seus próprios processos e resultados;

A partir dessa análise, você também pode descobrir novas ideias e abordagens eficientes para aplicar no seu negócio;

Com o CRM PipeRun, você tem acesso a relatórios completos que te ajudam a fazer benchmarking e a implementar as melhores estratégias. Experimente!

Você sabe o que é benchmarking e como aplicá-lo na sua empresa? 

Um dos principais objetivos de qualquer empreendedor ou profissional de marketing e vendas é conquistar resultados cada vez melhores para seus negócios, principalmente em relação à concorrência. 

Mas como garantir um fluxo constante de novas ideias e ainda ter a segurança de que elas trarão resultados? O benchmarking pode ser uma boa solução.

Em termos simples, benchmarking é um processo que envolve analisar e comparar ações de concorrentes e outras empresas do mercado para ter uma base do que pode ou não dar certo no seu negócio.

Se você não conhece esse conceito ou ainda não sabe exatamente como colocá-lo em prática, fique tranquilo!

Neste artigo, vamos compartilhar tudo o que você precisa saber para fazer um bom benchmarking e, é claro, impulsionar o sucesso da sua empresa.

Vamos lá?

Qual é o conceito de benchmarking?

O que é benchmarking?

 

Benchmarking, em uma tradução livre do inglês, significa “ponto de referência”.

Essa estratégia refere-se à pesquisa realizada por empresas para comparar produtos, serviços, processos, metodologia e toda e qualquer prática empregada pelo segmento em que ela atua.

Esta já é, na realidade, uma prática há bastante tempo utilizada por indústrias. É através dela que analisar, interpretar, avaliar e planejar em cima das informações coletadas.

É uma forma de fazer as empresas “pensarem fora de caixa”, saírem da zona de conforto.

Afinal, é preciso ter capacidade não só de identificar e entender o mercado e a concorrência, como também suas próprias virtudes e defecções.

Por isso, o chamado benchmark, uma posição de referência sobre o que fazer e para onde ir.

E o setor de marketing precisa valer-se disso para desenvolver estratégias, sejam de inbound marketing, sejam de outbound marketing para fazer a empresa mais presente e mais forte.

E aí, para aplicar benchmarking, não importa o tamanho do seu empreendimento.

Tanto faz se você é CEO de uma multinacional ou dono de um pequeno estabelecimento – ou até mesmo profissional autônomo.

Se alguém que faz a mesma coisa tem desempenho melhor do que você, é preciso analisá-lo e entender os porquês.

Mas, para isso, organização e método são importantes. E um pouco de autocrítica também não faz mal para ninguém, certo?

Um adendo importante: Benchmarking e benchmarketing não são a mesma coisa. Na verdade, este segundo termo não existe oficialmente.

Trata-se apenas de uma derivação sem um sentido definido.

As variações do benchmark

 

  • Interno – busca melhorar práticas e processos dentro das empresas. O intuito é padronizar trabalhos em filiais, desenvolver métodos inovadores, entre outros.
  • Funcional – comparar de forma mais simples e direta o trabalho entre empresas, do mesmo segmento ou de distintos;
  • Competitivo – analisar de forma criteriosa e cuidadosa a concorrência. A ideia é mapear os pontos fortes dos rivais e superá-los após otimizar processos e estratégias de marketing.
  • Cooperativo – empresas parceiras que compartilham práticas e processos. Uma organização (modelo) ensina a outra.

Qual é o objetivo do benchmarking?

É impensável ter sucesso a médio e longo prazo isolando-se das melhores práticas do mercado.

Não há empresa que, isolada em uma “bolha” e que aja da forma que quer, tenha bons resultados comerciais e consiga crescer.

Bem pelo contrário.

Essa estratégia serve para levar ao encontro todo e qualquer negócio com o que os clientes realmente precisam. Até porque, o sucesso do cliente é o sucesso de toda a empresa.

Por isso, o uso correto do benchmarking traz benefícios importantes, tais como:

  • Identificar tendências e antecipar-se à concorrência;
  • Conhecer práticas de sucesso que concorrentes já aplicam, aprimorar e pôr em prática nos seus negócios;
  • Analisar sua abordagem atual em questão de processos de marketing, mapear e colocar mudanças em prática;
  • Ter uma lastro de conhecimento para melhorar a entrega que sua empresa faz em relação a produto e/ou serviço;
  • Reduzir custos, otimizar tempo e ser assertivo nos processos;
  • Ser visto como referência, exemplo a ser seguido dentro do segmento por outras empresas;
  • Entre outros.

Quais são os pilares do benchmarking?

Quais são os pilares do benchmarking?

Para fazer um bom benchmarking, não basta apenas visitar os sites ou as redes sociais de outras empresas para salvar referências.

Esse é um processo que requer planejamento, organização e, muitas vezes, contatos externos.

Pensando nisso, compartilhamos abaixo os 5 pilares do benchmarking que você precisa considerar antes de colocar a mão na massa. Descubra a seguir!

Legalidade

Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, o benchmarking não é uma prática ilegal. Muito pelo contrário! É algo que ajuda a impulsionar o próprio mercado.

Porém, é importante ressaltar que todos os dados coletados nesse processo devem ser obtidos por meios legais, como relatórios públicos, notícias, páginas de site e redes sociais, entre outros.

Se for necessário solicitar algum dado para alguma outra empresa, seja transparente no contato e deixe claro seus objetivos. A ética é crucial nesse processo.

Contato

Muitos profissionais acreditam que a prática do benchmarking deve ser feita apenas dentro de um determinado grupo, muitas vezes limitado ao próprio setor.

A verdade é que o benchmarking pode e deve envolver contatos do mercado!

Essa troca de informações é uma ótima maneira de ter insights e também de aprender com a experiência de outros profissionais.

Inclusive, algumas empresas, especialmente startups, promovem sessões de benchmarking externas relacionadas a campanhas, projetos e outras iniciativas.

Troca

A troca é outro pilar essencial do benchmarking. Afinal, a maneira mais fácil de obter informações é oferecendo outras em troca.

Portanto, se você está pensando em fazer benchmarking com outra empresa, tenha em mente que também precisará compartilhar alguns insumos com ela. 

Lembre-se que a colaboração mútua é muito importante para gerar bons insights com seu benchmarking.

Leia também: O que é marketing de serviços e por que ele é importante?

Preparação

Planejamento é indispensável para qualquer tipo de processo. E não estamos nos referindo apenas a processos internos da empresa, mas também a práticas comparativas, como o benchmarking.

Nesse sentido, recomendamos fazer um levantamento prévio e definir um objetivo claro antes de realmente fazer um bench.

Para facilitar, uma dica é organizar uma lista de potenciais empresas, tentar levantar os contatos dos responsáveis pela área que você gostaria de comparar e, obviamente, separar alguns momentos da sua agenda para seguir com a prática. 

Confidencialidade

Não importa se você está fazendo benchmarking com uma empresa concorrente ou não concorrente, todas as informações devem ser utilizadas apenas para estudos.

Qualquer dado ou informação só deve ser divulgado com a autorização prévia da outra empresa. 

Caso contrário, você poderá ter problemas legais relacionados ao vazamento de dados de terceiros.

Quais são os 5 tipos de benchmarking?

Quais são os 5 tipos de benchmarking?

Você sabe o que é benchmarking, conhece seus pilares e está por dentro das melhores práticas para implementá-lo. Mas só isso não é suficiente!

Antes de partir para o processo prático, você também precisa conhecer os principais tipos de benchmarking.

Nos tópicos abaixo, detalhamos 5 principais. Vamos conferir?

Competitivo

Nesse tipo de benchmarking, você observa e compara suas estratégias com as de empresas que são suas concorrentes diretas. 

Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode observar suas concorrentes diretas no setor de SaaS para entender como elas estão abordando seus clientes e ajustar sua estratégia de vendas e atendimento.

Genérico

Aqui, o objetivo é olhar para empresas que são referências no mercado, mas que não necessariamente são suas concorrentes diretas.

Nesse caso, uma indústria farmacêutica pode estudar as práticas de sustentabilidade de empresas líderes em setores como energia ou automotivo para implementar ações sustentáveis em suas próprias operações.

Funcional

Já no benchmarking funcional, são feitas análises de empresas de outros setores que possuem processos eficientes em áreas específicas.

Por exemplo, um hospital pode buscar saber como uma empresa de logística gerencia o controle de estoque para melhorar seus próprios procedimentos de armazenamento.

Interno

No interno, o foco é olhar para dentro da própria empresa e comparar diferentes departamentos ou unidades para identificar boas práticas. 

Para exemplificar, uma rede de hotéis pode analisar como suas diversas unidades atendem aos hóspedes para padronizar e melhorar o atendimento em todas as localizações.

Cooperativo

Por fim, no tipo de benchmarking cooperativo, várias empresas se unem para compartilhar informações e colaborar na busca por melhores práticas em um setor ou mercado.

Nesse cenário, várias empresas de tecnologia podem se unir para compartilhar dados sobre a satisfação dos clientes e melhores práticas de SAC, com o objetivo de elevar o padrão do atendimento em todo o setor.

Como é feito o benchmarking?

Como é feito o benchmarking?

 

Mais importante do que entender o conceito é saber como é possível colocar o benchmark na prática.

Para isso, é preciso organização e disciplina, pois há etapas que precisam ser (bem) cumpridas.

Então, para ser assertivo nesta análise, siga alguns passos, tais como:

1 – Análise interna

O primeiro ponto é olhar para dentro de sua própria empresa, conversar com seus colaboradores e analisar o ambiente interno.

É preciso entender quem sua empresa atualmente é, como todos se sentem e qual o desejo coletivo e individual de cada um.

Isso é crucial para saber se você está trabalhando bem ou mal os pequenos detalhes. Afinal, sem acertar no micro, como será possível melhorar o macro?

2 – Identificar os principais concorrentes

Esse é o momento de identificar quem são os seus principais concorrentes direto e começar a monitorá-los.

Procure entender bem quem você é para entender bem quem são seus rivais.

É um momento crucial dentro da estratégia de benchmarking para garantir que você está escolhendo as empresas corretas para cuidar.

 

3 – Escolher indicadores de análise

Depois de mapear os seus concorrentes, é hora de escolher quais indicadores são importantes de acompanhar.

Quais a sua empresa julgam essenciais para serem otimizados. Para ajudar na missão, crie uma tabela e preencha os aspectos que você deseja analisar, com pontos positivos e negativos dos concorrentes.

Alguns KPIs que podem ser observados das empresas que você considera rivais:

  • Qualidade do ambiente de trabalho;
  • Qualidade do conteúdo gerado;
  • Presença e desempenho nas redes sociais;
  • Presença em eventos do segmento;
  • Estratégias de trade marketing (se o segmento for varejo);
  • Ações promocionais;
  • Preços;
  • Inovações;
  • Entre outros.

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4 – Analisar o que foi mapeado

Depois de definir os indicadores importantes, é hora de analisar os dados obtidos. Compare como está a concorrência e como você está em cada item.

Entenda as relações que os dados têm, saiba identificar os contextos para não concluir nada de forma precipitada.

Também identifique o que é relevante e o que não é e o que pode ser alterado e o que não pode.

5 – Implementar e monitorar as melhorias

 

Depois de identificar o que precisa ser feito, é a hora de colocar a mão na massa! Defina com seu time de marketing as ações, implemente métodos ágeis e aprimore o conhecimento interno.

Além disso, mantenha reuniões constantes de feedback para monitorar o que vem sendo feito e, se preciso, aprimorar os processos.

Para isso, crie relatórios onde todos possam consultar e avaliar o que é feito.

O que evitar fazer no benchmarking?

Agora que você já sabe o que fazer, que tal descobrir o que evitar no benchmarking?

Alguns erros podem prejudicar sua empresa, tanto em relação à credibilidade, quanto na aplicação de estratégias inadequadas.

Para te ajudar a evitá-los, listamos os dois principais:

Comparações equivocadas

É importante destacar que, por mais que algumas empresas sejam referência no mercado, nem tudo o que elas fazem será aplicável à sua empresa.

Por isso, recomendamos analisar o momento em que sua empresa se encontra e verificar se essas referências são compatíveis com sua realidade.

Por exemplo, uma startup de tecnologia não pode se comparar com uma big tech que fatura bilhões ou trilhões. São realidades distintas, e os resultados serão diferentes.

Ausência de mensuração

Após concluir o benchmarking e investir em uma nova estratégia, é crucial acompanhar de perto o seu desempenho.

O acompanhamento pode ser feito com base em métricas-chave, de preferência por meio de um software de CRM.

Sem essa mensuração, você nunca saberá se o benchmarking foi, de fato, o pontapé inicial para alcançar os resultados.

Como é feito o benchmarking com a ajuda de um CRM?

Você sabia que os relatórios do CRM podem te ajudar a fazer um benchmarking completo?

Com o CRM PipeRun, você tem acesso a relatórios detalhados sobre o desempenho comercial da sua empresa, produtos vendidos, regiões, segmentos, tipos de clientes e muito mais.

Com base neles, é possível ter um panorama geral da empresa e saber se faz sentido compará-la com determinadas empresas, estabelecendo se de fato são concorrentes ou não pela mesma fatia de mercado.

Já pensou em otimizar seu processo de vendas e ainda gerar insights valiosos para o seu negócio? 

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Não perca tempo!

Conclusão

Se você chegou até aqui, já tem uma boa noção do poder do benchmarking!

Além de permitir que você aprenda com os melhores e evite erros comuns, essa prática também pode te ajudar a aprimorar todas as áreas do seu negócio.

Mas lembre-se sempre de realizar comparações adequadas, considerando sua realidade, e não esqueça de mensurar seus resultados para garantir um crescimento consistente. 

Gostou do conteúdo? Então, aproveite a oportunidade para ler mais dois artigos!

O primeiro fala sobre os 20 tipos de marketing para sua empresa potencializar resultados.

Já o segundo aborda sobre como tecnologias inovadoras de marketing ampliam os formatos em gestão de vendas.

Boas vendas e #BoraBaterMeta

FAQ – Perguntas Frequentes

Como é feito o benchmarking?

O benchmarking pode ser feito por meio de análises e comparações das práticas e processos de outras empresas do mercado, sejam elas concorrentes ou não.

Benchmark ou benchmarking?

O termo benchmark nada mais é do que um ponto de referência ou indicador, enquanto o benchmarking é o processo de análise e comparação.

Quais são os 5 tipos de benchmarking?

Os 5 tipos de benchmarking são: competitivo (com empresas concorrentes diretas), genérico (com organizações referências no mercado), funcional (com empresas de outros setores), interno (dentro da própria empresa), e cooperativo (com empresas parceiras).

Qual é o objetivo do benchmarking?

Em resumo, o objetivo do benchmarking é identificar as melhores práticas do mercado para implementá-las na sua empresa.

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